Colmar é uma cidade na região nordeste da França. Muito próxima das fronteiras da Alemanha e da Suíça. E é a cidade natal de Frédéric Auguste Bartholdi,( 1834-!904) que foi um grande e renomado escultor. Sua obra mais conhecida ? A Estátua da Liberdade.
Saímos do hotel em Zurique, próximo das 10h00. Fomos a estação para tomar café e depois pegar um trem com destino a Basel. Trem este programado para as 11h10. Antes passei no Migros e peguei três croissant e depois fomos no Starbucks para pegar três cafés. Tomamos ali em pé , em umas mesas no meio do corredor da estação, que são destinadas à isso.
Depois entramos em uma lojinha em um outro corredor da estação e compramos um imã para recordação da cidade, visto que tínhamos esquecido de pegar antes. Em seguida, fomos para a plataforma e embarcamos para Basel. A viajem durou 1h15 e chegamos na estação as 12h25.
Nosso próximo trem para Colmar sairia as 13h21. Pagamos nestas passagens 32,40 francos de Zurique para Basel e 49,20 Euros de Basel para Colmar.
Enquanto esperávamos o próximo trem, passamos em uma lanchonete de um Argentino e pegamos as famosas Empanadas com coca cola e sentamos em um banco na estação para comer.
Depois de conferir de onde sairia o trem para Colmar, seguimos para a plataforma .
No horário o trem partiu e quarenta minutos depois, descemos na estação de Colmar.
Saindo da estação , seguimos direto para o hotel Ibis Style Colmar Centre, que fica em frente a uma praça, muito grande e bonita, de nome Champ de Mars .
Fizemos o check-in e subimos para o quarto.
Escolhemos este hotel, pois era um dos poucos que nos agradou e ficava próximo a estação e ao centro histórico. Existem outros bem interessantes, mas a distância, para nós que chegamos de trem, não seria ideal.
Achamos o hotel bom. O quarto e o banheiro, um pouco pequenos, no sótão do prédio. Mas era charmoso. Problema são as janelas que talvez por segurança, estavam lacradas, mas mesmo assim, era bem ventilado e limpo.
Deixamos nossas malas, descansamos um pouco e saímos para comer.,
Pegamos a rua a direita na saída do hotel e entramos na Rue des Boulangers. Caminhamos por ela e passamos em frente a um local onde estavam vendendo Crêpe. Compramos três , comemos alí mesmo e continuamos andando.
Passamos logo a frente, pela lateral da Église des Dominicains, que teve iniciada sua construção em 1283. Em 1458, houve obras de restauração em função de um incêndio em seu telhado. Em 1720, teve a execução de obras de decoração barroca , o que acabou com a austeridade inicial da igreja.
Como estava fechada, seguimos andando e admirando a cidades com suas casas decoradas . Procuramos um restaurante, mas a maioria já estava fechado e reabririam após as 19h00. Achamos um pequeno café aberto. Entramos e pedimos dois sanduiches com fritas e uma pizza, mais refrigerantes.
Terminamos e o garçom veio perguntar se queríamos sobremesa. Como dissemos que não. Ele, a moda francesa, nos trouxe a conta. Pagamos e saímos.
Já estava escurecendo, decidimos retornar para o hotel. Antes passamos em uma loja de doces. Pegamos alguns e em seguida, fomos a um Carrefour Express, para pegar agua e algumas bobagens para petiscar no hotel. Depois fomos direto para o Ibis , descansar . já que pelo nosso roteiro, no dia seguinte, pretendíamos ir para Estrasburgo
Dia 16 de fevereiro, acordamos cedo, tomamos o café no hotel e em seguida fomos até a estação de trens. Como planejado, iríamos para Estrasburgo, com o único intuito de, além de conhecer um pouco da cidade , visitar a sua Catedral.
Compramos as passagens direto em uma máquina na entrada da Gare de Colmar. Pagamos 45,30 Euros por três passagens. Aguardamos um pouco no saguão da estação e depois fomos até a plataforma esperar o trem . Este chegou no horário e trinta e cinco minutos depois, estávamos descendo na estação de Estrasburgo, que é uma bela estação, construída em um estilo muito moderno
O tempo não ajudava. Estava nublado e parecia que ia chover. Saímos e fomos seguindo pela Rue du Maire Kuss, em direção a Catedral.
Na realidade, o Centro histórico e a Catedral da cidade ficam em uma ilha, conhecida como Grande Île, e é rodeada pelo Rio ill. Foi declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1988.
Quando chegamos na Ponte Kuss, ela estava com uma parte arrebentada e parte interditada. E em volta colocaram vários bouquets de flores e mensagens. Fomos pesquisar e descobrimos que na madrugada do dia anterior dois jovens de vinte e poucos anos, morreram num acidente naquela ponte. Onde o carro que estavam, caiu no rio depois de se perder em uma curva. Ficamos tristes, pois mesmo não conhecendo nada destas pessoas, a gente sempre fica pensando na família e de como eram muito jovens.
Ficamos um pouco ali e seguimos pela Rue 22 du Novembre e paramos para conhecer a Èglise Saint Pierre le Vieux.
Igreja cuja primeira menção data do ano de 1130. Ainda restam alguns vestígios da construção feita no local na data de 1382. Em 1529, passou a ser Luterana e voltou a ser católica no ano de 1683.
Entramos e ficamos por meia hora vendo a parte interna , que é muito bonita e tem um altar dedicado a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Saímos e continuamos andando até a Église Protestante du Temple Neuf. Como estava fechada, seguimos andando e entramos pela rue des Orfevres, onde vimos uma confeitaria cheia de delícias. Mas como estava muito cheia, continuamos em frente e saímos ao lado da Cathédrale Notre Dame de Strasbourg.
Ela foi fundada em 1015, sobre as ruínas de uma catedral anterior. A atual, foi erguida em 1220 em estilo gótico, e totalmente concluída em 1365. Hoje é a segunda catedral mais alta da França e a quinta no mundo.
Entramos e ficamos no seu interior mais de uma hora e meia. A igreja é enorme, muito bem decorada e com diversos altares Muito bonita em todos os seu detalhes.
Realmente nos surpreendeu e superou nossa expectativas. Valeu e muito a visita. E o melhor, não se paga nada para entrar. Recomendamos. Se estiver em Estrasburgo ou próximo dela, não deixe de vir conhecer esta Igreja.
Saímos da catedral , fomos a uma loja de souvenirs ali próximo ,compramos algumas lembranças . Depois descemos pela rua que fica bem na frente da igreja, de nome Rue Mercierè, e fomos até uma lanchonete de nome, Five Guys, de origem norte americana, que o Gustavo já tinha pedido para fazer um lanche, quando fomos a Paris em 2019 e por algum motivo que não lembro, acabamos não indo. Então seria agora.
Seguimos até a Rue des Grandes Arcades, entramos e pedimos três sanduiches com fritas e coca cola.
São realmente muito bons. Nem se compara a outros da marca mais conhecida por aqui. E são enormes . As batatas também são deliciosas e vem em grande quantidade. Tudo bem embalado e quente. Comemos e o Gustavo, matou a vontade que já durava alguns anos.
Terminado o lanche, voltamos para a frente da catedral, mas antes , quase na praça da catedral , na rue Mérciére, paramos na Amorino Gelato e pegamos um sorvete, para o Gustavo e que, para nossa surpresa, a atendente, o faz em forma de flor. Muito legal e diferente.
Nisso começou a chover forte. Pelo que percebemos agora a chuva ia ser persistente. Tínhamos muito mais para ver na cidade, mas com a chuva que estava, seria impossível. E o nosso objetivo maior, que era ver a Catedral, já tinha sido atingido. Decidimos voltar a Colmar. Mas antes passamos naquela confeitaria que havíamos visto na ida à catedral,
Patissier Traiteur, é o nome. Entramos, eram 16h00 e já tinham acabado, quase todos os doces. Compramos alguns que restaram e saímos em direção a estação. A chuva havia diminuído um pouco, mas parecia que logo viria outra chuva mais forte.
Chegamos na estação e compramos , agora pelo aplicativo da Trainline as passagens de retorno. Preço foi o mesmo da vinda. Aguardamos por uns 20 minutos e pegamos trem . Eram pouco mais de 17h00. Estava lotado. Muitos jovens que pareciam estudantes e outros que deviam estar retornando do trabalho. Tivemos que ir em pé, próximo as portas de saída. Como a viagem era curta, em trinta e cinco minutos chegamos em Colmar.
Descemos do trem, o tempo estava bom, sem chuva. Acabamos saindo pela parte dos fundos da estação. Então seguimos por um estacionamento e mais a frente, viramos em uma rua a esquerda e acabamos passando em frente de um Carrefour Express. Entramos e pegamos algumas coisa para comer e beber a noite. Pegamos também, uma caixa com 4 unidades de sorvete Mega da Nestle, que custava 3,98 Euros. Muito mais barato que aqui no Brasil. Saímos então e passamos pela praça Champ de Mars . A noite estava fria mas, bem agradável e a praça, estava com algumas crianças brincando, bem como, famílias e casais, passeando ou sentados nas lanchonetes .
Também havia um carrossel, todo colorido rodando e tocando uma música típica destes brinquedos e não demorou muito , ficou cheio de crianças brincando nele.. Ficamos por alguns minutos olhando. Depois andamos pela praça e em seguida, fomos para o hotel descansar.
Dia 17 de fevereiro, um sábado. Já faziam 15 dias que saímos de viagem. Estávamos na metade do nosso roteiro. Resolvemos então, procurar uma lavanderia sef service e lavar nossas roupas, usadas neste período e separadas para este fim.
Tomamos café no hotel e saímos até uma lavanderia de nome
Laverie Speed Quem, que ficava a 850 metros do Ibis, mas em direção contrária ao centro histórico. O que mais nos chamou a atenção, é que esta parte da cidade é totalmente residencial e muito charmosa. Parece ser muito bom morar por ali.
Chegamos a lavanderia, colocamos a roupa para lavar e como demoraria 45 minutos para ficar pronta, resolvemos conhecer a região. E qual não foi nossa surpresa, que nas ruas em volta de uma igreja chamada Igreja de St Joseph, estava acontecendo uma feira com produtos diversos . Lá fomos nós, conhecer a feira.
Andando por entre as barracas vimos uma que fazia um doce Chamado Trdelník, que conhecemos no ano passado em Praga, mas que acabamos comendo em Viena, Paramos e pedimos um .
Enquanto esperávamos , ficamos conversando, mais com sinais do que com palavras, com o homem que fazia este doce. Ele, em dado momento, nos ofereceu um tipo de pizza feita na terra dele, e que também, vendia ali. Provamos. É diferente do que estamos acostumados, mas muito saborosa.
Continuamos andando pela feira e fomos conhecer a igreja ,mas estava fechada. E como já era hora da roupa ficar pronta, voltamos à lavanderia.
Chegamos , pegamos a roupa e colocamos na secadora. Mais 45 minutos para ficar pronta. Poderíamos então, andar novamente, pela feira. Lá fomos nós. E desta vez, a Vivian parou em uma barraquinha onde uma moça, muito simpática, vendia brincos e pulseiras, entre outras coisa , todas feitas por ela. Compramos um brinco e saímos para ver o restante das barracas.
Quando deu o horário para a o término da secagem das roupas, voltamos à lavanderia , retiramos a roupa e voltamos para o hotel.
Passavam do meio dia . Então saímos para ver o restante da cidade de Colmar, que é muito encantadora. Casas e lojas muito bonitas e enfeitadas. Paramos em algumas para ver e comprar bolachas, doces, saquinhos descartáveis para chá. Pegamos imã de geladeira, para a coleção também.
Passamos pela frente da casa museu do escultor Frédéric Bartholdi, criador da estátua da liberdade.
Entramos para conhecer e ficamos surpresos, com tantas obras. Obras estas, espalhadas pela Europa e principalmente em Colmar.
Já tínhamos visto várias estátuas´, muito bonitas, mas não sabíamos até aquele momento, que eram de sua autoria. Passamos um longo tempo na casa.
Aprendemos muito sobre ele e suas obras. Inclusive sobre todo o processo para confecção, transporte e montagem, da Estátua da liberdade.
Se um dia for a Colmar, esta é uma das atrações imperdíveis. Vale muito a pena reservar uma hora, para conhecer o museu.
Saindo do museu, prosseguimos nosso passeio. Andamos até a chamada Pequena Veneza, que consiste em um canal e várias casas coloridas em suas margens. Um pequeno barco, faz um passeio por este canal. Ficamos um pouco por ali e depois fomos ao Marché Couvert Colmar, que é um mercado de produtos agrícolas, onde tem alguns restaurantes. Pensamos em comer por ali, mas como já eram quase 17h00, estavam fechando.
Então saímos do mercado e fomos buscar outro lugar para comer.
Não muito longe dali, entramos em um Restaurante, na Grand Rue ,esquina com a Rue des Tripiers chamado Brasserie Schwendi. Local agradável, com estilo alemão. Servia comida típica da região da Alsace.
Sentamos em uma mesa nos fundos do restaurante e pedimos um prato com hambúrguer, ovo e fritas para o Gustavo. Rosti para a Vivian e um Schnitzel para mim. Para beber, água e coca cola. Estavam simplesmente deliciosos. Porções generosas e muito saborosas. Comemos, ficamos um pouco , mas sabe como é , na França, não é costume ficar na mesa, após comer, comeu, tem que ir saindo. Foi o que fizemos. Pagamos a conta e seguimos nosso passeio .Andamos mais um pouco admirando as casas, que são uma beleza e que só vendo ao vivo, para dimensionar a riqueza dos detalhes.
Anoiteceu, algumas lojas já estavam fechando. Então fomos andando em direção ao hotel.
Antes passamos em um Carrefour que fica no caminho, para pegar agua e aproveitamos para comprar novamente, aqueles 4 sorvetes Mega, por 3,98 Euros. Melhor aproveitar, pois voltando ao Brasil, não dá para fazer isso sempre.
Chegamos no hotel, subimos e fomos descansar.
O Gustavo e eu, descemos para tomar uma cerveja no bar do hotel. Mas logo em seguida voltamos para o quarto. pois no dia seguinte continuaríamos com nossa viagem.
Dia seguinte, 18 de fevereiro, um domingo, tomamos nosso café e como nosso trem saía só as 11h23, fizemos o check-out e fomos caminhando lentamente até a estação para poder contemplar mais um pouco, a praça e a cidade ao redor dela.