Nossa viagem começou com um pedido da Viviam de conhecer Lautenbrunem, levar o Gustavo conhecer Pompéia e por fim que a viagem começasse ou terminasse em Roma.
Estamos então no final deste trajeto. Saímos de Berna e para que esta etapa não ficasse muito cansativa, optamos em descer em Milão, onde já estivemos outra duas vezes, passar apenas um dia, e dai seguir para Roma.
Depois de 3h10 de viagem ,descemos na Estação Milano Centrale as 14h40. Seguimos direto para o Hotel Glam Milano.
Da primeira vez que viemos a Milão tínhamos ficado neste hotel. Escolhemos novamente por ser na frente da Estação de trens. Só que desta vez , achei o preço muito caro. Mas mesmo assim reservei, pois seria somente uma noite. Depois fomos saber o porquê do preço um pouco alto. È que neste dia 24 de fevereiro, estávamos bem no final de semana da Semana de Moda em Milão 2024. Várias personalidades da moda, inclusive brasileiras desfilando para as casa de alta costura aqui da cidade. E como percebemos depois , a cidade estava muito movimentada, e com uma quantidade de pessoas, muito acima dos finais de semana normais.
Fizemos o check-in e subimos para o quarto. Ajeitamos as malas e já em seguida saímos para ver a cidade, já que o tempo ali seria curto.
Fomos então almoçar, em um restaurante que fica ao lado de Milano Centrale , Piazza Luigi di Savoia número 13.
Chama se Dispensa Emilia, é uma rede de restaurantes e o conhecemos quando em 2019 fomos a Bolonha. Este, descobri ano passado quando novamente passamos por Milão, e daquela vez, eu e a Vivian almoçamos ,enquanto esperávamos a conexão entre os trens.
Entramos e pedimos três Tagliatelle al Ragù, que vem acompanhado com um pão chamado Tigelle, que é uma delícia. Com ele , fazem o Le Tigelle, que são pequenos sanduiches de vários sabores. Simplesmente fantásticos. Perfeito para um lanche, ou para levar e comer no trem durante s viagem. Fica a dica.
Depois de almoçarmos, decidimos ir andando para o centro histórico,em uma caminhada de três kilómetros. Assim poderíamos ver um pouco da cidade.
Desta vez , fomos por trás do hotel, pela Via Vitruvio, viramos a direita na Via Ludovico Settala e na esquina com a Via San Gregório tem a Chiesa de san Gregorio Mago, que foi construida no século XIX com materiais como estuque e madeira, com grandes janelas. A Igreja servia como cemitério de San Gregorio. Em 1913 , foi substituida por uma de alvenaria , ficando pronta em 1908. Mas em 1943, assim como grande parte da cidade, seu telhado foi destruido belos bombardeio aliados. Este foi atingido por uma bomba incendiária. Como sua estrutura ficou intacta após o conflito , seu telhado foi reparado e a igreja reaberta.
Como estava aberta, entramo para conhecê-la.
Ficamos por alguns minutos e seguimos nossa caminhada. nos perdendo pelas ruas movimentadas de Milão , mas sempre em direção a Piazza del Duomo, que era nosso destino. Neste dia , o trânsito estava muito confuso, e em algumas ruas haviam pequenas e até grandes aglomerações de pessoas, sua maioria jovens e adolescentes em frente a hotéis. Provavelmente na esperança de ver seus ídolos ali hospedados.
Estava escuro quando chegamos na entrada da Galleria Vittorio Emanuele II. Uma galeria comercial, a mais antiga da Itália. Muito parecida com a de Nápoles. Sendo a de Nápoles construida dez anos depois. Esta de Milão é um importante marco da cidade.. Recebeu este nome em homenagem ao Primeiro rei do Reino da Italia, Vittorio Emanuele II.
Em frente a entrada dos fundos da galeria tem uma praça com um monumento a Leonardo da Vinci que foi inaugurado em 1872. No topo está uma estátua de Leonardo, enquanto a sua base retrata quatro de seus alunos.
O local estava intransitável. Entramos na galeria e mal podíamos andar, tanto que saímos por uma lateral tamanha era a quantidade de pessoas ali. Demos a volta e seguimos para a praça da Catedral. Catedral esta que já visitamos das outras vezes que viemos a Milão. Inclusive subimos em seu telhado. Vale muito a pena perder algumas horas e visitar esta Igreja que se não é a mais bela, é uma das mais bonitas da Itália. Fica a dica. E se puder, suba no telhado. A vista da cidade é impressionante.
Ficamos por pouco tempo. A praça também em função da Semana da Moda estaca intransitável. Saímos dali e fomos até o Panificio do Luini, onde se tem a comida de rua mais típica de Milão. O Panzerotto do Luini. Você até acha outros , mas nenhum tão famoso e gostoso como o do Luini. E para variar tinha uma fila na calçada esperando para comprar.
O Panzerotto, parece um mini calzone, feito de massa parecida com a de pizza. Tem vários sabores entre doces e salados e pode ser frito ou assado. Não se pode ir a Milão e não comer ao menos um no Luini. Foi o que fizemos.
Depois desta delícia , voltamos até a parte de tras da Catedral, onde tem uma entrada para o metro. Compramos as passagens em uma das máquinas e fomos em direção Estação Milano Centrale. Mas , para dar um pouco de emoção, o metro estava lotado e por algum motivo, depois que entramos as portas não fechavam. Resultado, tivemos que sair e esperar o próximo, mais cheio ainda. Enfim chegamos na Estação Central e seguimos direto para o hotel.
Descansamos um pouco. Quando eram quase 20h00, e eu e o Gustavo saímos e fomos a um mercado que tem no subsolo da estação. Entre outras coisas pegamos várias barras de chocolate Lindt de 330 g a 4,99 Euros e a barra premiun a 5,99 Euros. Estávamos com a Páscoa resolvida. Depois fomos até o Mc Donalds do outro lado da estação e pegamos um lanche . Voltamos ao hotel para descansar para a viagem para Roma do dia seguinte.
25 de fevereiro, acordamos um pouco mais tarde do que de costume, e descemos tomar o café do hotel.
Pegamos as malas e 11h00, fomos para a estação. Chegamos mais cedo para dar tempo de ir naquele mercado pegar mais alguns chocolates da Lindt ,pois realmente estava muito barato.
Tinha comprado com dois meses de antecedência as passagens para Roma, com saída as 12h10, pela Frecciarossa, primeira classe e pagamos 160,80 Euros pela três.
Quinze minutos antes, embarcamos. O trem saiu no horário e as 15h50, estávamos descendo na estação Roma Termini. De onde seguimos direto para o hotel Contília.
Este hotel, é nosso velho conhecido. Todas as sete vezes que viemos a Roma , ficamos nele. Não é um hotel luxuoso, mas fica muito próximo da estação, os quartos são bem razoáveis, o café é simples mas bem servido, e o principal até agora é que sempre fomos muito bem atendidos pelo pessoal da recepção.
Desta vez , fomos recebidos por um rapaz que já nos tinha atendido o ano passado no verão e por uma moça , brasileira de Manaus. Depois do check-in subimos para o quarto. Deixamos as malas e em seguida saímos para ir ao Coliseu, já que o dia estava bonito, e a pé do hotel são pouco mais de 1500 metros.
Seguimos até a Basílica Santa Maria Maggiore, viramos va Via Liberiana e em seguida na Via Cavour, dai sempre reto até a Via degli Annibaldi , que sai praticamente em frente ao Coliseu.
Mais uma vez, estávamos ali. Em frente a este monumento. E mais uma vez sentimos toda a energia que este local transmite. Realmente é uma obra monumental.A gente não se cansa de olhar e admirar seus detalhes.
Andamos até uma pequena praça que fica bem em frente ao coliseu de onde temos uma vista privilegiada , para esperar o anoitecer e ver as luzes que o iluminam se acenderem. De lá também se tem uma vista muito boa do Arco de Constantino, que fica ali logo ao lado.
Escureceu, e o Coliseu fica ainda mais bonito com toda aquela iluminação. Tiramos mais algumas fotos e, em seguida fomos andar em direção a Piazza Venezia. Região que tem várias escavações e onde fica o Altare della Pátria, que é um monumento dedicado a Vitor Emanuel II, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana.
A noite estava muito gostosa, apesar de um pouco fria, havia muitas pessoas passando por ali . Muitos artista de rua e vários restaurantes e bares nas imediações abertos. Mas decidimos ir um pouco mais adiante e jantar em uma restaurante que vamos desde a primeira vez que cá estivemos. O Bibo Restaurante e Bar , que fica não muito longe dali.
Chegamos e fomos nos sentar a uma mesa na parte interna , pois já tinha esfriado um pouco mais ,
Pedimos para o jantar a já tradicional Lasanha a bolonhesa, que é simplesmente uma das melhores que já comemos , e um spaguetti a bolonhesa para o Gustavo, Vinho e agua. E nos serviram de entrada, como cortesia brusqueta.
Jantamos e próximo das 20h00 saímos para retornar ao Contilia.
Mesmo fria a noite estava muito bonita.
Então decidimos ir caminhando, por umas vielas que nunca tínhamos passado. Mas antes disso, Paramos para um gelato. Com frio parece mais gostoso.
Chegamos no hotel , eram mais de 21horas e subimos direto para descansar para o dia seguinte.
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Dia 26 de Fevereiro. Levantamos e fomos tomar o café no hotel. Passavam de 9h30 e saímos para ir a Estação, onde comprei os tickets para o Metro.
Pegamos a Linha A em direção a Battistini, e descemos na estação Flaminio. Saido dela, após as catracas , pegamos a esquerda e logo a direita. Assim saímos ao lado do Portal de entrada da Piazza del Popolo.
Entramos pelo portal e logo a esquerda tem a Igreja de Santa Maria del Popolo, que foi erguida no século XI no local onde morreu e foi sepultado Nero. Mais tarde, entre 1472 e 1477, ela foi reconstruida e lhe deram um aspecto majoritariamente renascentista. Gostamos muito de ir a esta igreja, pois nos fundos , ao lado do altar na capela Cerasi, tem duas obras do famoso pintor Caravaggio. Conversão no Caminho para Damasco e Crucificação de São Pedro. Imperdível para quem está passando por lá. Mas infelizmente, neste dia a Igreja ainda estava fechada.
Então subimos uma escadaria na rua ao lado que termina próximo a um acesso a Piazzalle Napoleone.
A Piazza Napoleone, é uma praça , onde existe um local chamado de Terrazza del Pincio. E desta terrazza se tem uma vista fantástica da cidade de Roma.
Estava muito gostoso ficar ali. Sentamos em um banco e ficamos aproveitando aquele momento.
Como das duas última vezes que estivemos em Roma não havíamos subido as escadarias. Desta vez não deixamos passar a oportunidade. E lá fomos nós escadas acima. Entramos na igreja , cujo nome é Igreja da Trinità del Monte, que está localizada no topo da escadaria e foi construida em estilo gótico pelos espanhóis entre 1741 e 1746
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Vale o esforço, a vista é muito bonita lá de cima. Lembramos que a brasileira que nos atendeu no dia anterior do Contilia , havia comentado de um local, onde, segundo ela , fazem o melhor Tiramissu de Roma. E como ficava ali perto. Descemos as escadaria e fomos procurá-la.
Logo a achamos. Fica na Via della Croce,88. Chama-se Pompi Tiramissu.
Entramos e compramos dois .São deliciosos. Fica a dica.
Comemos ali na rua mesmo. Depois continuamos andando até chegarmos na Fontana di Trevi.
Antes passamos no Oratório do anjo da Guarda no Tritão. Foi construida entre os anos de 1576 a 1596. Durante os anos, teve vários restauros até que parte foi demolida para ampliação da Via del Tritone.
Passamos uns 30 minutos dentro da igreja e depois seguimos para a Fontana.
Nos posicionamos próximos a Fontana, e novamente jogamos moedinhas por cima dos ombros e fizemos pedidos. Se dá certo não sei.
A Vivian diz que pede sempre para voltar a Roma. Já jogou sete moedas e voltou sete vezes. Será coincidência ?
Ao lado da fonte fica a sorveteria Melograno-Gelato, Pizza e Caffè a Fontana di Trevi, E como fazemos desde a primeira vez, entramos para tomar um gelato. Já faz parte da tradição.
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