Seguimos então pela Calle Longa , que não é tão longa assim, depois viramos a esquerda na Calle Bergami S Croce, atravessamos a Ponte de La Bergama e fomos nos perdendo pelas vielas da cidade, mas sempre, seguindo as placas que indicavam o caminho para Rialto. Paramos em uma loja e compramos uma máscara para a Vivian, que assim, ficou no clima do carnaval da cidade.
Continuamos nosso dia, nos perdendo pelas vielas da cidade. Cada esquina , cada ponte, uma mais bela que a outra. e assim fomos andando até chegar na famosa Ponte de Rialto.
A primeira ponte que se tem notícia foi uma ponte flutuante feita em 1181. depois em 1250 foi substituida por uma de madeira. Que foi parcialmente incendiada em uma revolta em 1310.Em 1444, acontecia um desfile náutico.E com o peso das pessoa que estavam assistindo ela ruiu.. Foi reconstruida e voltou a cair novamente em 1524. Entre 1888 e 1891 construiu-se esta que está ai até hoje
A travessamos o canal , viramos a esquerda e seguimos em direção a Libreria Acqua Alta.
O fenômeno Acqua Alta, é o aumento do nível do Mar Adriático, que inunda as partes mais baixas da cidade.
E deu, o nome a livraria cujos livros, são expostos em suportes mais altos, em cima de caixotes ou dentro de gondolas e bacias para serem levantados ou flutuarem em épocas de alagamentos.
Em alguns lugares , os proprietários fizeram decoração e até escadas com livros inutilizados pelas aguas.
Entrada da livraria
Saída da livraria
Saímos da Livraria e fomos pela Calle Bragadino del Pinelli até a Ponte dei Conzafelzi, de onde pode-se ver o Palazzo Tetta, que é um edifício de quatro andares , um dos poucos, se não o único, que fica rodeado dos três lados pelos canais.
Depois, seguimos em direção a Piazza de San Marco, No caminho já começamos a ver as famosas fantasias de Carnaval de Veneza
.
Antes de chegarmos a Praça, entramos num restaurante, que nos pareceu não estar muito cheio como outros no caminho e pedimos para o almoço, dois menus, um de frango e outro de peixe e uma pasta para a Vivian e refrigerantes.
Demoramos uma hora almoçando, pagamos a conta e seguimos para San Marco.
Começou a chover um pouco forte e chegando na praça , ficamos embaixo dos arcos.
Era por ali, que estavam acontecendo os famosos desfiles dos moradores fantasiados.
Uma fantasia mais ornamentada e bela que a outra.
Ficamos por mais de hora e meia andando pelos arcos e quando a chuva deixava, pela praça. Admirando e fotografando estes personagens maravilhosos que fazem todo o encanto deste carnaval.
A Vivian realizou seu sonho, de ver as fantasias ao vivo e de sobra, ser fotografada ao lado destes belos personagens.
A chuva havia diminuído, então resolvemos retornar, novamente nos perdendo pelas vielas de Veneza, mas sempre em direção a Rialto, novamente..
Atravessamos a ponte. e mais a frente paramos em um bar e pegamos um pedaço de pizza. Destas que ficam em formas e eles cortam um pedaço quadrado pra você comer.
Não preciso dizer que foi uma das melhores da vida.
Continuamos nosso retorno, agora explorando a cidade, um pouco mais para dentro em vielas que não tinham tanto movimento.
Mas agora, procurando as placas que indicavam a direção para a estação.
Passamos pela Ponte di Papadopoli , viramos a direita e acabamos por sair bem depois da Ponte degli scalzi.
Acabamos saindo por trás da ponte nova que liga o continente as ilhas ,de nome Ponte da Constituição, também conhecida como quarta ponte ou Ponte de Calatrava.
É uma ponte moderna, inaugurada em 2008, possui piso e parapeitos em vidro , com design contemporâneo , foi projetada pelo famoso arquiteto espanhol, Santiago Calatrava.
Passamos por sobre ela e saímos próximo a estação. Chegando lá, já compramos as passagens para o retorno a Pádua. Logo pegamos o trem e em 30 minutos, estávamos na Estação em frente a nosso hotel.
Como estava anoitecendo e continuava chovendo, fomos a um mercado comprar agua, suco e algumas bolachas para fazer um lanche à noite. Antes de voltar ao hotel, fomos comer um sanduiche nas proximidades, depois voltamos para arrumar as malas e descansar , pois no dia seguinte. seguiríamos cedo para Innsbruck.
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