domingo, 23 de outubro de 2022

LA SPEZIA, A PORTA DE ENTRADA PARA CINQUE TERRE



Tínhamos planejado nesta viajem, conhecer Cinque Terre. Lendo sobre algumas opiniões de quem já tinha ido, não nos pareceu ser ideal, a hospedagem em umas das Terres. Então procuramos um local próximo e de fácil acesso às cinco cidades. La Spezia foi a nossa escolhida. E analisando depois, acho que foi uma escolha acertada. A cidade parece ser um pouco menosprezada pelos turistas. Mas é muito bonita. O Centro Histórico é muito bem conservado. Possui todo tipo de lojas, restaurantes e serviços. Tem um parque bem central o Giardine Pubblici e a área do porto muito bem organizada. Apesar de ser até bem movimentada, tem um ar interiorano. É bem agradável andar por suas ruas, ao menos na região central, pois por falta de tempo, foi onde mais ficamos.
Chegamos na cidade às 13h35 e como nosso hotel ficava próximo e o check-in era às 15h30. Resolvemos passar um pouco o tempo, em um banco, sob a sombra de uma bela árvore, na pracinha que fica em frente a saída da estação. Perto das 15h00 fomos para o hotel.
Porque escolhemos o Hotel Firenze Continentale?


Ele fica a 150 metros da estação e como a ideia era ir dois dias para Cinque Terre, achamos muito conveniente. Os outros que pesquisamos ficavam bem mais longe ou não tinham a mesma qualidade.
Fomos bem atendidos na recepção e subimos ao quarto, que era muito bom. Com vista para a rua, ótimo espaço interno e ótimo banheiro. 


Descansamos um pouco pois, estava muito quente. Para visitar CinqueTerre de trem, o recomendado é comprar um dia antes, para evitar as filas da manhã, um passe para o dia todo, que custa 17,50 euros.  Assim você pode descer e subir no trem quantas vezes quiser durante o dia, usar os banheiros e o wi-fi nas estações, gratuitamente bem como, utilizar o ônibus para ir à Corniglia, já que, são 382 degraus que separam a estação da cidade


Saímos após as 16h30 do hotel  para compra das passagens. A loja fica logo na entrada da estação. Compramos dois passes diários para a manhã seguinte e saímos conhecer a cidade. Descemos pela via Fiume e depois Via del Prione até o Giardine Pubblici onde tinha uma feira de artesanato local.  Olhamos algumas barraquinhas e fomos em direção ao porto. 


Lá achamos um restaurante de nome  Chiosco delle Palme. Batia uma brisa muito gostosa que vinha da marina. Então sentamos em uma mesa sob um grande guarda sol, de onde podíamos ver o movimento do passeio que margeia esta marina. O que chamou minha atenção, foi que eles não tem cardápio.  Então ficou um pouco complicado fazer o pedido.  mas como eu havia pedido um Aperol Spritz e a Vivian um Lemon Soda, o garçom sugeriu  então, uma tábua de pizza e focaccia para acompanhar.


Ótima sugestão por sinal. Não sei se era a fome, já que não tínhamos comido nada durante o dia, mas estava muito gostoso e combinou muito bem com as bebidas e o ambiente descontraído da marina. Ficamos ali aproveitando a brisa e depois saímos e retornamos para a cidade. No caminho a Vivian comprou outro chapéu em uma barraquinha de artesanato, já que aquele que comprou em Ģênova, não estava agradando e então, fomos à procura de um local para tomar um gelato. Antes de irmos para o hotel, passamos um mercado COOP que eu sabia ter na cidade. Fomos até a Viale Giovanni Amendola ,220. Entramos e era um mercado grande e junto a ele, algumas lojinhas e lanchonetes. Compramos o de sempre, frutas, água, iogurte e algumas guloseimas para o jantar e retornamos ao hotel.

Na manhã seguinte, acordamos cedo e fomos tomar café, que era servido em um salão na parte debaixo do hotel. Local muito bonito, com um excelente café, bem saboroso e variado.
Terminamos e saímos para a estação para pegar o trem que nos levaria para Cinque Terre.
Este dia que passamos em Monterosso, Vernazza e Corniglia conto em separado. Clique no link abaixo.
 


Chegamos do passeio às três cidades e antes de irmos para o hotel, passamos na lojinha que fica na entrada da estação e compramos mais dois passes para o dia seguinte. Voltamos ao hotel. Descansamos um pouco e saímos para comprar algo para jantar. Primeiro fomos num Carrefour Express que ficava ali perto e não gostamos. Então, como a tarde estava agradável, fomos andando novamente ao COOP, este bem mais longe. Compramos mais frutas e água e voltamos ao hotel para comer e descansar para o dia seguinte pois, iríamos conhecer as duas cidades que faltavam.
Novamente acordamos cedo, tomamos aquele café ótimo do hotel e fomos para a estação.
Este dia, assim como fiz no anterior, conto em separado. É só clicar neste link abaixo.



Cansados do passeio e do calor que fez o dia todo, ficamos um pouco no hotel e saímos no fim da tarde, para tomar um gelato e pegar algo para comer. Todos que conhecem Cinque Terre, tem sua Terre preferida.  No caminho, a Vivian e eu, conversamos então qual seria a nossa. Ela, sem titubear, disse que a mais bonita e interessante e que tem um charme todo especial, era Maranola. Eu, tenho dúvidas. Também acho que Maranola é a mais bonita de todas, não pelas suas construções coloridas, que são até muito parecidas com as outras, mas pela localização em que fica, de onde se tem uma vista indescritível. Só indo ver para se ter a dimensão do que falo. Mas a que achei muito charmosa e que tem um clima medieval e talvez seja então, a minha segunda preferida e a menos visitada por todos... Corniglia. Mas, sem querer menosprezar nenhuma, todas são muito interessantes e apesar de algumas semelhanças entre elas, cada uma tem seu charme e suas peculiaridades. Se recomendo? Recomendo e muito! Só que esta história de conhecer as cinco em um só dia, como postam por aí, acredito não valer a pena, a não ser que você realmente esteja passando por perto e não tenha tempo. No mínimo dois dias, até três, para conhecer com tranquilidade cada canto destas cidades que vão ficar para sempre em nossas memórias. Tem a cidade de Porto Venere, com acesso de barco ou ônibus. Resolvemos não ir e nem fazer o passeio de barco para as Cinque Terre pois, como gostamos da cidade de La Spezia, resolvemos ficar o último dia ali, para curtir a atmosfera da cidade e relaxar um pouco, pois estamos na metade da nossa viajem e temos muito pela frente ainda.
Passeamos, tomamos um getato, compramos mais frutas e água para à noite e fomos descansar.
No dia seguinte, acordamos cedo, tomamos café e saímos para lavar algumas roupas em uma lavanderia self-service próxima. Enquanto a máquina fazia o serviço, fomos conhecer mais um pouco da cidade em torno do hotel. Paramos na Piazza Benedetto Brin. Em frente, fica a Chiesa Nossa Senhora della Salute. Pensamos em entrar para conhecer, mas estava acontecendo uma missa de corpo presente. Coisa comum aqui na Itália, já tinha visto em outras cidades, inclusive em Roma. Mas o que nos chamou mais à atenção, foi o carro fúnebre, uma Mercedes Benz, belíssima por sinal, e uns cinco homens de terno preto que deviam estar fazendo o acompanhamento. Não sei quem era, mas devia ser importante na cidade.


Ficamos ali na praça um pouco, pois era um lugar agradável e depois fomos pegar as roupas na lavanderia e colocá-las na secadora. Mais meia hora e pegamos as roupas e voltamos ao hotel.
Saímos em seguida e fomos para o centro da cidade. Fizemos umas compras em uma loja de nome Flying Tiger Copenhagen, com muitos produtos interessantes para o dia a dia. Tivemos a oportunidade de conhecê-la em uma viajem á Lucerna, na Suíça, mas, tem em quase todas as cidades turísticas que visitamos.


Descemos até o porto e fomos em uma ponte que faz a ligação para as marinas.
Voltamos e resolvemos ir ao restaurante que tínhamos ido no primeiro dia. Por lá almoçamos e depois retornamos à cidade.





Fomos a uma gelateria, onde a Vivian tomou um frapê de coco e eu, preferi experimentar um Cannoli. Delícia, os dois. Passeamos até o entardecer, sem rumo e sem horário, pelas belas ruas centrais de La Spézia. Antes de voltarmos ao hotel, retornamos pela Via del Prione até uma loja chamada Bertagna Punto Caldo, onde pegamos umas Focaccias para o jantar. Já estava noite, pois eram quase 22h00. Então voltamos ao hotel, comemos as focaccias que estavam especialmente deliciosas e fomos dormir, pois no dia seguinte, iríamos para Lucca, onde estava o motivo desta viajem: O show de Robert Plant, no 22º Lucca Sammer Festval.


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