domingo, 23 de outubro de 2022

RIOMAGGIORE E MARANOLA


Chegamos na estação e fomos direto ao binário dois, onde o trem que nos levaria para Cinque Terre estava parado. Entramos e em cinco minutos ele partiu. E em cinco minutos, descemos em Riomaggiore.
Logo a frente tem um elevador pago, que te leva para a parte alta da cidade. Resolvemos ir andando por uma rua lateral.







Chegando na parte de cima, à vista do mar é tão incrível como a que tínhamos visto no dia anterior em Corniglia.






Continuamos andando por um caminho por cima de um morro que circunda o mar e a cada metro andado, uma parada, para registrar toda aquela imensidão azul que é o Mediterrâneo.
Seguindo, chegamos a um ponto em que poderíamos ir para esquerda ou descer uma escada. Optamos em descer pela escada. 




Só que o que se mostrou à frente, eram muitas escadas.
Fomos descendo por escadas estreitas e íngremes pelo meio das casinhas coloridas até sair em um patamar onde se avistavam as pedras, o mar e a cidade mais embaixo.







  Continuamos a descer até chegarmos em um pequeno atracadouro, onde pequenos barcos de pesca ou passeio, paravam. Mais acima e a esquerda, do outro lado de umas pedras, era o atracadouro da barca que faz a rota entre as cidades. 



Ficamos um pouco por ali e depois seguimos por uma espécie de túnel que atravessa por baixo das construções e sai em uma rua movimentada, que fica atrás deste pequeno porto. Esta rua concentra a maioria do comércio, bares e restaurantes da cidade.




 Subindo por esta rua, paramos em um estabelecimento chamado Il Pescato Cucinato. Que vende as famosas frituras da Região. Trata-se de um cone, onde se é colocado um pouco de tudo: peixe frito, peixe empanado, lula, camarão. Tinha uma pequena fila. Comprei uma fritada grande mista e um cone de batatas. Para acompanhar, uma garrafa pequena de vinho da Ligúria.




Comemos ali mesmo, sentados em uns bancos colocados à disposição dos clientes. O vinho foi uma surpresa, pois além de combinar plenamente com o que estávamos comendo era muito bom. Vale a dica para quem for se deliciar com esta comida típica da Ligúria. 
Depois continuamos a andar até uma rua que nos permitiria retornar pela parte mais alta da cidade.




Saímos então novamente naquele ponto onde havia as escadarias. Tomamos a via a direita em direção ao caminho de volta a estação. Novamente paramos a cada metro andado para apreciar o mar, que do alto, tem um azul que se confunde com o céu.




Seguimos pela rua que tínhamos chegado e voltamos a estação.
Não demorou muito e chegou um trem. Estava completamente lotado. Entramos e ficamos na porta, já que íamos descer na próxima parada. Só que ele acabou, não sabemos por que  motivo, indo direto para Monterosso. Descemos e fomos até o outro lado da estação para pegar o trem de retorno. O passe foi muito bom neste caso, pois se não o tivéssemos, teríamos que ter enfrentado fila no guichê para comprar outra passagem. Além do custo, a perda de tempo.


Pegamos o trem em seguida e paramos em Manarola, a quinta e última das Terres que iríamos conhecer.
Descemos da Estação rumo a cidade, através de um túnel que sai na rua principal.




A esquerda, vai-se ao mar e a direita, em direção a parte alta da cidade. Subimos então à direita. Seguimos a via, sempre subindo até um ponto onde havia duas vielas. Escolhemos a que tinha mais sombras, pois o sol estava muito forte. Chegamos até um restaurante de nome La Regina di Manarola. Entramos e nos sentamos em uma mesa ao ar livre, que nos dava uma vista incrível da cidade.




Pedimos para comer, Trofie que é uma massa curta feita de farinha e água, sem ovos. Ao Pesto, que é o molho Genovês, basicamente de folhas de manjericão, moídas com especiarias. É um prato tradicional aqui da Ligúria e não tínhamos experimentado ainda. Como sempre, para refrescar, além de água. Aperol Spritz e Lemon Soda.







Ficamos por quase duas horas ali. Pois estavam muito gostosas a combinação da comida, brisa e paisagem. Saímos do restaurante e continuamos a subir a via até uma praça, onde tinha uma pequena capela, a igreja de San Lorenzo e um Mirante.







Entramos na Igreja para conhecê-la e ficamos depois alguns minutos no mirante. Saímos e descemos em direção ao mar.




Chegando, já se tem uma ideia do porquê estas cidades são tão procuradas pelos turistas. As paisagens, o mar azul, contrastando com as rochas e as casinhas coloridas, são simplesmente inesquecíveis.








Saímos por uma pequena via lateral onde é o começo da trilha par quem segue a pé para Manarola, Ali se tem a vista cartão postal. Aquela famosa vista que encontramos em quase todas as publicações sobre Cinque Terre.





Ficamos algum tempo admirando, sem vontade de ir embora. tentando registrar na memória para sempre, aquela vista.
Mas como tudo tem começo, meio e fim, estava na hora de irmos. Retornamos para a estação, pegamos o trem, que estava lotado de turistas indo e vindo e em 10 minutos estávamos na estação de La Spézia. Fomos ao hotel descansar para depois sairmos a noite.
 
 
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ou

PRIMEIRA PARTE DE CINQUE TERRE

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