quinta-feira, 13 de outubro de 2022

PORTO FINO A PRAIA DOS RICOS E FAMOSOS.


Porto Fino, um dos mais famosos
balneários do mundo. A vila é uma pequena enseada, cercada por casas e prédios coloridos e recheada de iates de milionários europeus.

Tomamos nosso café no hotel em Gênova e antes de sair, comprei pelo aplicativo da Trainline, as passagens para a estação de Santa Margherita Leguri, que é a estação mais próxima de Porto Fino. Fomos para a Estação Piazza Principe para esperar o trem. A viajem demorou 45 minutos até a estação de Santa Margherita .

Da estação, descemos por uma escadaria até uma rua por onde seguimos até a praia.  As praias da Itália são muito diferentes das que estamos acostumados. Nem todas são públicas.  Normalmente as melhores localizações são particulares. Tem cabines para trocar de roupa. banheiros, lanchonetes e guarda-sóis, todos enfileirados na faixa, nem sempre de areia. Normalmente são pedregulhos. E paga-se para passar o dia ali.





 

Mas sempre tem um canto ou uma faixa de praia pública para quem não quer pagar, e que leva seu próprio guarda-sol. Ficamos um pouco por ali. Nos sentamos em uns bancos próximos a praia para poder observar a paisagem e ficar na sombra de uma árvore pois, o sol já estava muito forte. O local é bonito, apesar de ser desconhecido dos turistas brasileiros como nós. Os turistas conhecem Porto Fino, por ser a mais badalada. 



Ficamos pouco mais de uma hora apreciando a praia e voltamos a estação. Chegando, fui a uma tabacaria ao lado onde comprei duas passagens de ida e volta, a 5,00 euros cada. Tem um ônibus que sai quase em frente à estação, no verão de 20 em 20 minutos aproximadamente que vai até Porto Fino. Chegamos no ponto e o ônibus já estava lá. Entramos e validamos as passagens na maquininha que fica dentro dele. Cinco minutos depois, o ônibus saiu, entrou para o centro de Santa Marguerita, parou em dois pontos e já estava lotado de passageiros. Seguiu viajem por uma rodovia tortuosa, onde às vezes, tinha que parar para dar espaço para outro veículo passar primeiro, isto porque, era um ônibus pequeno. E mesmo lotado, fez algumas paradas, entrando mais passageiros. Em vinte minutos após a saída da estação, ele chegou na entrada de Porto Fino, onde descemos e seguimos para a vila.

Estava realmente muito quente, então paramos na Gelateria Gepi, na  Piazzetta della Magnolia, 2 , bem na entrada da cidade  e tomamos um gelato, sentados em um banco embaixo de umas árvores do lado externo.

Agora, mais dispostos, depois daquele sorvete maravilhoso, continuamos a descer a Via Roma, onde existem várias boutiques de luxo e no meio delas, uma pequena igreja. Oratório de Nossa Senhora Assunta. Entramos para conhecer. Uma igreja simples, contrastando com a cidade, mas muito bem cuidada e bonita. Seguimos então em direção a Piazza Martiri dell'Olivetta.



          

Fomos até onde dava para o mar, depois caminhamos a esquerda por entre os restaurantes e lojas até um ponto onde não se tem mais como ir a pé.

Voltamos e caminhamos, agora pelo lado direito, onde estavam ancorados diversos iates e dava para ver um castelo no alto do morro, que por ser meio-dia e muito quente, resolvemos não ir. 

Ficamos sentados ali vendo o mar por uns 30 minutos, depois saímos para ver a Chiesa del Divo Martino, que fica na saída a direita da praça, em um local mais elevado. Chegando lá, estava aberta, mas não dava para entrar pois, iria acontecer um casamento e o seu interior estava todo decorado.

 Descemos então pela via lateral em frente à igreja e saímos novamente na praça. Resolvemos que era hora de ir embora. Subimos por uma viela pelo lado direito novamente e saímos próximo ao ponto de parada de ônibus.

                                                

Não demorou muito para chegar e 20 minutos depois, descemos em frente a estação de Santa Marguerita. Lá, comprei pelo aplicativo, duas passagens para Camogli . Aquela cidade recomendada pela simpática atendente do hotel. O trem chegou em 20 minutos. Embarcamos e em 5 minutos, descemos na estação Camogli-San Fruttuoso.

                                                

Vimos então que teríamos que descer para chegarmos a praia , visto que a estação ficava na parte mais alta da cidade.

Procurei um elevador, pois estas cidades, quando tem estes desníveis, normalmente tem elevador ou Funicular. Mas como não vimos nenhuma placa e a descida estava sendo tranquila, e o local era muito bonito, continuamos a caminhada, até uma escadaria.







Descemos por ela e saímos em uma rua que beirava a praia, onde havia muitos bares e restaurantes. Seguimos então em direção a uma igreja que ficava a beira-mar, pois nos pareceu ser um lugar interessante a conhecer.



              

Na verdade, ali era os fundos da igreja, que ficava em uma parte mais elevada, mas o visual da cidade e da praia era incrível, por isto, ficamos ali algum tempo apreciando.

Depois retornamos e fomos procurar um restaurante para almoçarmos, já que eram quase 16h00.


 


Achamos um local que servia ao ar livre de frente para o mar,  chamado Caffé e Gelateria Pinguino. pedimos Foccácia, Aperol Spritz e Limon Soda, estes dois não podem faltar neste calor. E de sobremesa, um abacaxi com sorvete. Humm! Estava muito bom. Ficamos ali, por uma hora e meia. Aproveitei e comprei novamente pelo aplicativo do Trainline, duas passagens para Gênova Piazza Principe, para o começo da noite, que não é tão noite pois nestas épocas, em função do horário de verão, começa a escurecer após as 21h30. Saímos do restaurante e demos mais uma caminhada para ver as lojas, subimos para a parte mais alta da cidade e seguimos pela Via della Repubblica, em direção a estação. No caminho passamos em frente a uma frutaria e compramos melancia e uvas para comermos a noite.

 

Na estação, esperamos 20 minutos e embarcamos para Gênova em uma viajem de aproximadamente 50 minutos.

Único revés, foi que o trem para em um local próximo à estação Piazza Principe, parecido com um subterrâneo. Não conseguimos entender bem. E ao sairmos para rua, estávamos na parte de atrás de onde tínhamos descido da primeira vez.. Nada que o GPS não resolva e fomos então para o Hotel.


Se chegou aqui e não leu o post sobre Gênova, onde contamos o começo desta viajem a Porto Fino, clique no link.    Gênova, a cidade mais velha da Europa

                                            

  


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