segunda-feira, 3 de outubro de 2022

MILÃO RETORNAMOS A CAPITAL DA MODA


Cinco dias antes da viagem, tivemos um problema com o Hotel que havíamos reservado em Milão.  Tivemos que escolher outro e por ser muito em cima da hora, deu um certo trabalho para achar, principalmente, em se tratando de início de temporada de férias, onde os preços sobem muito. Mas, por fim, conseguimos um bom Hotel, falo dele na sequência. 

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Chegou o dia. Nos despedimos dos filhos. A Vivian pela vigésima terceira vez, repassou todas as recomendações e fomos para o aeroporto,

Pegamos nosso avião no Aeroporto Afonso Pena. Descemos em Guarulhos. Tivemos que aguardar seis horas para a saída do voo para Milão, mas o tempo passou rápido. 

No horário, embarcamos pela Latam, e fomos direto, sem escalas, para o Aeroporto de Milão-Malpensa. O voo foi tranquilo, a comida de bordo foi razoável e o pessoal de bordo foram corretos em todo o trajeto. Descemos às 9h45 e fomos para a imigração. Para variar, uma fila enorme. Uns trinta minutos depois, chegamos na cabine da fiscalização. O agente só olhou para nós dois e carimbou o passaporte e nem um "bem-vindo" disse. E fomos retirar a bagagem, pois, mesmo indo só com bagagem de mão, nos pediram para despachar devido ao pouco espaço dentro da aeronave.

Saímos da área de bagagens e fomos em direção a Estação de trem , que fica anexa ao saguão de saída do aeroporto.  

Nos dirigimos a uma máquina de bilhetes. Pedi uma orientação a uma atendente que me ajudou a pegar as passagens para Milano Centrale. Nesta compra, testei o cartão da Wise, que é um cartão onde você deposita em uma moeda, neste caso em real e converte em outra, em nosso caso, em euros e depois utiliza como um cartão de crédito normal, sendo que o valor é retirado do saldo na hora. Também há a  possibilidade de se fazer saques em espécie nas máquinas autorizadas. Como deu certo, passei a carregar o cartão em reais e transformar em euros, conforme a necessidade. Já que, tínhamos levado uma parte em espécie, mas que não seria o suficiente para toda a viagem.

  

Descemos para a plataforma numero 3 e após 20 minutos o trem saiu e mais 55 minutos estávamos descendo na Estação Milano Centrale.  E novamente ficamos encantados com ela. Como é linda. Paramos para umas fotos e fomos procurar uma loja da Tim, que fica dentro da estação para comprar um chip de Internet. Pagamos 35,00 Euros por 80 gigas de dados. Internet funcionando, nos dirigimos para a saída lateral da estação e fomos para o hotel.

Porque escolhemos o Hotel Bristol. 

Devido ao problema com o primeiro hotel, conseguimos reservar este, que fica ao lado da Estação Central. Era para uma noite e ficaria bem fácil nosso deslocamento na chegada e na partida. É um hotel mais clássico. Nos atenderam bem no check-in.  O quarto era grande e confortável, com um ótimo banheiro e vista para uma praça que dava acesso a entrada lateral da estação.  


Ficamos um pouco no hotel para descansar e no meio da tarde, saímos para rever Milão. 

Como ficaríamos somente este dia em Milão, resolvemos ir até a Praça do Duomo. Fomos a pé, assim poderíamos ver a cidade durante o caminho.

Chegamos pela Piazza della Scalla, que fica em frente ao Teatro Scalla de Milão e próximo a entrada da Galleria Vittorio Emanuele II. No meio da praça, há uma estátua de Leonardo da Vinci. esculpida em mármore, por Pietro Magni, que levou 13 anos para concluir todo o monumento (1859 a 1872).

Seguimos para a Galeria, que é a galeria comercial em atividade, mais antiga da Itália. Foi projetada pelo arquiteto Giuseppe Mengoni em 1861 e construída entre 1865 e 1877. O nome Vittorio Emanuele II é em homenagem ao primeiro rei do Reino da Itália.

No piso central da Galeria, tem quatro mosaicos, entre eles, o Touro.  Diz a lenda, que para garantir o retorno à Milão, a gente deve colocar o calcanhar direito nos genitais do Touro e fazer uma rotação de 360 graus. Da última vez que fomos, tinham colocado a Arvore de Natal da Galeria, em cima do Touro. Mas, desta vez, fomos direto para lá, para fazer este ritual tão famoso entre os turistas. Tinha fila, mas depois de uma pequena espera, lá fomos nós, dar nossa voltinha em cima do Touro. Lenda é Lenda, vai que dá certo. Saímos da Galeria e fomos passear pelo entorno da Catedral. Como da primeira vez, ficamos admirados com tanta beleza. Não fizemos novamente a visita na parte interna e nos telhados, pois da primeira vez, já tínhamos ido. E desta vez, o tempo era muito curto.

Almoçamos em um restaurante nas proximidades e após o almoço, fomos no famoso Panzerotto do Luini. O Panzeroto que no plural é Panzerotti, parece um mini calzone em formato de meia lua, feito com massa muito parecida com a massa de pizza. Pode ser frito ou assado e tem de diversos recheios, inclusive, doce.






Lá compramos alguns Panzerotti para a noite e continuamos o passeio pelo Centro Histórico.

Já se passavam das 19h00 e muito calor, algo em torno de 30 graus. Estávamos cansados da viajem. Então resolvemos pegar o metrô e retornar ao Hotel, para descansar, já que, no dia seguinte, seguiríamos viajem para o Lago de Como. 


Abaixo, link da nossa primeira viagem a Milão,  com todos os detalhes da visita a Catedral, o Castelo Sforzesco e a  Capela dos ossos

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