MILÃO A CAPITAL DA MODA

Chegamos em Milano Centrale, dia 25 de dezembro às 15h50 e que estação! Além de muito grande e movimentada, uma arquitetura belíssima.

Saímos da estação e fomos para o  Hotel Glam Milano. Escolhemos este hotel, por ser ao lado da Milano Centrale e principalmente, por oferecer nesta época em que fomos, as opções de café e jantar, por um preço bem atraente. Fomos atendidos na recepção por uma atendente que falava espanhol, que nos deu todas as informações sobre o hotel e as refeições. Subimos para o quarto, que  era dividido em dois cômodos e um banheiro, muito bom por sinal. O primeiro cômodo, era bem amplo, com duas camas de solteiro, escrivaninha e TV, o outro, amplo também, com cama de casal e TV, ambos, com vista para a praça da estação.

 

 

  Descansamos um pouco e saímos para conhecer as ruas em volta do hotel. Como já era tarde, logo retornamos e fomos jantar, e que por sinal, nos agradou bastante, saboroso e com boa variedade.

 

 

 

 

 

 

 

Levantamos cedo no dia seguinte, tomamos café, que também estava muito bom e bem servido e saímos em direção à Piazza del Duomo, pois eu  tinha comprado as entradas para ver o Duomo de Milão e seus telhados, neste dia 26 de dezembro, entre às 10h00 e 12h00.

Resolvemos ir caminhando, apesar da entrada para o  metrô ser ao lado do hotel, porque tínhamos tempo e queríamos ir vendo as ruas da cidade. Como já havia afirmado em post anterior, nada como flanar pelas ruas para realmente sentir a verdadeira essência de uma cidade.

Andamos por aproximadamente 2,0 km e nos deparamos com a  Piazza Scala, muito bonita com um monumento, feito por Pietro Magni em 1872, de Leonardo da Vinci.  Este realmente, nesta região da Itália, está em todas. Onde você passa ele aparece em monumentos, nomes de praças ou ruas. Logo ali à frente, a Galleria Vittorio Emanuele II. Realmente merece a fama que tem. Um lugar muito charmoso. Bonito de cima a baixo. E fomos procurar a famosa figura no piso da galeria. Um touro, onde você deve dar uma voltinha apoiado no  calcanhar, sobre as  partes íntimas dele. Diz a lenda, que assim você voltará novamente à Milão. Bom, para nossa frustração, colocaram a árvore de Natal que enfeitava o corredor, bem em cima do touro. Bem, vale a intenção, esperamos assim, que a lenda se concretize e que um dia voltemos a Milão. Sei que a moedinha da Fontana di Trevi dá certo, afinal, este ano vai ser a terceira vez que voltamos à Roma e a Vivian disse que vai jogar de novo, para voltar, uma quarta vez. Continuando o passeio, saímos da galeria e tivemos aquela vista de cartão postal da Catedral. Simplesmente linda.

 

 

A construção do Duomo de Milão, foi iniciada em 1396 e concluída em 1965, isso mesmo, 1965. No local, anteriormente, encontrava-se a Basílica de San Ambrogio, desde o século V até 836, quando lhe foi acrescentada a Basílica de Santa Tecla e ambas foram destruídas por um incêndio em 1075.

 Demos uma volta na Praça e nos dirigimos para o local de entrada para o interior da Catedral.

Entramos e de imediato você sente toda a grandeza destes cinco séculos de construção. Várias obras e estátuas, pilares enormes revestidos em mármore.

      O que me chamou muito a atenção dentro da igreja, foi a estátua de São Bartolomeu esfolado. A tradição conta que ele teria sido morto por ordem do Governador, na cidade russa de Albanopolis, hoje Derbent, por esfolamento, pois não aceitavam sua pregação e consequente, conversão dos nativos ao cristianismo. 

                                                            

Visto o interior da Catedral, saímos e nos dirigimos para os fundos dela, onde havia uma fila para a porta  que dava acesso ao elevador que nos levaria ao famoso telhado do Duomo de Milão. Após uns 30 min de espera, conseguimos entrar no elevador. Um horror  . Muito pequeno e enfiam umas 10 pessoas de cada vez , apesar de a viajem ser rápida , aproximadamente uns 40 segundos. E lá estávamos no telhado. Tenho a dizer que vale a pena o desconforto. Além de toda a estrutura e das estátuas e enfeites do dito telhado, a vista da cidade é maravilhosa. Ficamos por lá mais de uma hora

                                                                                           

Descemos pelo lado oposto ao que chegamos, por uma escada íngreme. Demos toda a volta pela outra lateral da Catedral e saímos na fila do elevador para descermos até a saída para a rua.

Como já passavam das 15h30 , fomos almoçar em um restaurante ali perto. Após o almoço fomos dar uma volta pelas ruas do centro histórico, para depois voltarmos ao hotel. Reservamos nosso jantar para 21h00, jantamos e fomos descansar para o dia seguinte.

Dia 27 de dezembro, uma sexta feira, após o café, La fomos nós andando até o centro histórico, passamos novamente pela Galleria Vittório  Emanuele II. Passamos pela frente da catedral, e fomos ver a feirinha de Natal, que estava  ao lado da Igreja. Saímos por trás dela e passamos por uma loja chamada Mandadori Megastore, para olhar os livros e alguns eletrônicos que chamaram a atenção dos meninos. E o que chamou a atenção da Vivian foi uma coruja branca do filme Harry Potter. E como ela não resiste a estas coisas, Lá fomos nós com a coruja em baixo do braço, descendo a Via Orifici  em direção ao Castello Sforzesco.

 Já passava das 14h00, resolvemos almoçar em um café no caminho. Após o almoço fomos até o Castelo. 

O Castello Sforzesco foi construído no século XV por Francesco Sforza, que tornou-se logo depois Duque de Milão,  sobre restos de uma fortificação do século XIV.

                                                                                                            

     

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Mas. o melhor estava por vir, pois ao sair pelos fundos do castelo tem um parque. Parque Sempione, que foi projetado por Emilio Alemagna e começou a ser construído em 1890. Lugar lindo, com 386.000 metros quadrados é o segundo  maior parque de Milão. E apesar do frio ,afinal estávamos no inverno, o sol que entrava por entre as árvores deixava a atmosfera com um ar gostoso e muito agradável. De lá , avista-se ao fundo o Arco de La Pace, que não fomos ver porque já estava ficando tarde e resolvemos ir embora mais uma vez se perdendo pelas ruas para as conhecer melhor.

 Chegando já próximo do hotel, havia uma loja que vendia miniaturas e objetos para coleção. E entre os artigos espostos , o capacete do piloto brasileiro Airton Sena. 

Voltamos então para o hotel par jantar e dormir, pois no dia seguinte iríamos fazer um bate e volta a Bergamo. Cidade próxima a Milão.

Acordamos cedo , e após o café fomos a estação onde compramos nas maquinas de auto atendimento as passagens para Bergamo, e embarcamos logo em seguida em uma viajem que dura 55minutos. Descemos na estação de Bergamo que fica a 1km do funicular que nos levaria a parte histórica e muralhada da cidade chamada Cittá Alta ,  e que fica em cima de um morro. E já ao sair da estação consegue-se ver a cidade ao alto. Andamos até a entrada do funicular, compramos as passagens só de subida, pois tínhamos a intenção de voltar andando , sim, é possível subir e descer por ruas que circundam a muralha.

Descemos do funicular e saímos conhecer a cidade. É uma cidade medieval, com muitas lojas, cafés e restaurantes e lotada de turistas. mas nada que atrapalhe o passeio. Bem no meio da cidade estão o Duomo de Bergamo, No local acharam vestígios desde o século I. E existem  documentos que atestam a existência de uma Igreja no local dedicada a San Vincenzo datados de 774. A construção do que é hoje a Catedral começa em meados do ´século XV e termina  no século XIX. A tradição popular diz que esta igreja foi construída para cumprir um voto  feito a Virgem Maria em 1133, pelos cidadãos para proteger a cidade da peste que assolava o norte da Itália. No seu interior, nas paredes ,há tapeçarias  datadas de 1583 a 1586  executadas por Alessandro Allori e outras executadas por Ludwig van Schoor de 1698 bem como outra de Luca Giordano de 1691.

                                                                        

Saindo das igrejas fomos fazer um lanche em uma confeitaria próxima, e continuamos nosso passeio pelas vielas da cidade.

Próximo das 17h00 , começamos nosso caminho de volta, mas primeiro  paramos para tomar um gelato. Chegamos próximo ao funicular, mas como era cedo ainda resolvemos ir mesmo andando.

descemos então por uma rua que ladeava o morro e saímos na principal que nos levaria a estação. Chegando lá , compramos nossas passagens para Milão e logo embarcamos.

Dica; Relembrando, sempre que comprar as passagens nos auto atendimentos ou nas cabines da estação , nunca esqueça de passar nas maquininhas de autenticação que vão sempre estar próximas ao embarque, pois se houver uma  fiscalização a multa é alta.

Chegamos em Milano Centrale e fomos direto ao hotel, pois já estava na hora da nossa reserva para o Jantar. Depois subimos e fomos dormir pois o dia seguinte prometia.

Acordamos, tomamos café e fomos conhecer o quadrilátero da moda, que é o destrito das grifes de luxo, italianas e estrangeiras. É formado pelas Via della Spiga , onde fica a Tiffany, Corso Veneza, Via Manzoni e Via Montenapoleone  que é a mais famosa e onde ficam entre outras , Prada, Gucci, Vuitton. Demos uma olhada nas lojas, só olhada é claro, e saímos para ir comer aquele que é uma tradição em Milão.

O Panzerotto do Luini.  O Panzeroto parece um mini calzone em formato de meia lua, feito com massa muito parecida com a massa de pizza. Pode ser frito ou assado e tem de diversos recheios inclusive doce.

Bem, acho que faz jus  a fama, pois chegamos lá e a fila era grande. Uns 20 min depois conseguimos comprar e..... Delícia. Vale o tempo de espera .

Depois deste lanchinho maravilhoso, levei a Vivian e os meninos , de surpresa, pois não havia comentado com eles até chegarmos no local, para conhecerem o Santuário de San Bernardino alle Ossa, Na Piazza Santo Stefano, 20122. É uma igreja  onde tem uma pequena capela lateral, decorada com numerosos crâneos e ossos humanos. A sua origem data de 1145, quando um hospital e cemitério foram construídos em frente a basílica Santo Stefano Maggiore. Em 1210 foi construída, por não ter mais espaço no cemitério uma câmara para abrigar os ossos. E junto uma igreja em 1269, que foi restaurada em 1679 , onde então foram decoradas as paredes, com crâneos e ossos. Realmente um lugar peculiar , mas que nos trás uma sensação estranha ao ver todos aqueles ossos expostos.

Saímos da igreja e voltamos para o centro , onde almoçamos. após o almoço, demos mais uma volta na região da Catedral e resolvemos retornar ao hotel. No meio do caminho, já anoitecendo, passamos por uma exposição de modelos feitos com Lego. Como os dois filhos são apaixonados por estes bloquinhos, os deixamos para ver a exposição e fomos a um café nas proximidades.  Ficamos por ali até a chegada dos meninos, e então retornamos, jantamos e nos preparamos  irmos embora o dia seguinte.

Dia 30 de Dezembro, saímos do hotel após o café e nos dirigimos até a Estação Milano Centrale onde pegamos o trem, as 12h10 rumo a Bolonha. 

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