quinta-feira, 6 de outubro de 2022

LAGO DE COMO - A PRAIA DOS MILANESES





 O Lago de Como, tem origem glacial e é o terceiro maior lago da Itália. Localiza-se entre os Alpes e o vale do rio Pó, perto da divisa com a Suíça. Tem um formato peculiar de Y invertido. 
Escolhemos ficar na cidade de Como, pois, é a maior e mais estruturada das cidades. Além do que, facilitaria nosso deslocamento, quando da viagem à Suíça.

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Saímos do hotel em Milão, após o café da manhã e fomos direto para a Estação Milano Centrale. Pegamos o trem às 13h10 e 40 minutos depois, estávamos descendo na estação Como San Giovane. Saímos e fomos andando até o hotel que fica a 400 metros da estação. 
Porque escolhemos o B&B Como City Center: A localização. Este foi o ponto principal, pois fica muito próximo da estação e a 850 metros do lago. 

                                                                      

Fomos bem atendidos no check-in e o funcionário  se esforçou para nos dar as instruções em espanhol e nos encaminhou para nosso quarto. Com uma  concepção mais moderna, o hotel é no conceito B&B que  traduzindo, significa Bed and Breakfast (Cama e Café da Manhã). O diferencial, além do café já estar incluído na hospedagem, é o número reduzido de quartos e o atendimento personalizado, criando assim, um ambiente em que o hóspede se sinta em casa. 

Descansamos um pouco e fomos conhecer a cidade.


 

Fomos até a Piazza Alessandro Volta, onde tem uma bela estátua em homenagem a este personagem que nasceu em Como. Químico, físico e pioneiro da eletricidade. Também é tido como o inventor da pilha voltaica e descobridor do metano.  Fomos a um Bar de nome Krudo, alí na praça. sentamos na parte externa e pedimos Spaguetti, Ravioli e Chopp .  Foi ali que a Vivian conheceu a bebida que ia acompanhá-la por todas às refeições nestes dias de muito calor, o Lemon Soda.


                                                        

 Estava calor, mas muito agradável, então ficamos um bom tempo por ali. Quando já estava próximo das 18h00, saímos para tomar um gelato e ir ao local de saída dos barcos, para obtermos informações sobre os passeios pelo lago.

Falamos com uma moça que atendia os turistas na entrada das bilheterias. Ela falava um pouco de espanhol e nos explicou que valia a pena comprar o bilhete para o dia todo, pelo valor de 25,80 euros por pessoa. Este bilhete dava direito ao embarque e desembarque em todos os pontos em que o barco atracava, sem custo adicional. Como tínhamos planejado ir a Varenna e Bellagio e caso desse tempo, em outra cidade no mesmo dia, realmente ficaria mais atrativo, devido à distância entre as cidades. Só que, como não há venda antecipada, teríamos que comprar os bilhetes no dia seguinte. Nos informaram também, que era bom chegar cedo em virtude das filas.

Saindo dali, fomos a um parque que margeia o lago, onde existe um espaço bem legal para crianças, além de uma praia, onde os moradores podem se refrescar do calor acima dos 30 graus, isso porque, já se passavam das 19h00. No verão escurece a partir das 21h30. Ficamos por ali um pouco, apreciando a paisagem, que era espetacular. 


Próximo das 20h00, resolvemos voltar ao hotel. Mas antes, passamos num Carrefour Express que tinha no caminho e compramos frutas, iogurte, água e algumas guloseimas para nosso jantar. Por volta das 23h30, falamos com nossos filhos no Brasil. La era 18h30 ainda. E então fomos descansar para o dia seguinte.

Dia 02 de julho. Levantamos cedo, tomamos café e fomos direto ao lago para o passeio.

Chegamos para comprar os bilhetes e encontramos uma fila de umas 30 pessoas, aí me toquei que era um sábado e o movimento de turista aumenta muito. Também descobri, que a viajem até Varenna demora em torno de 2 horas, pois a barca vai parando em tudo que é povoado nas margens do lago. E Varenna, é a penúltima parada, após Bellagio.

Bilhetes na mão, embarcamos e lá fomos nós. 









O lago e seus vilarejos, assim como as vilas de veraneio são belíssimos. A paisagem, neste dia ensolarado, está especialmente colorida, contrastando o azul do céu, com o azul esverdeado da água e com o colorido das casas, nas margens. 
Desembarcamos no atracadouro em Varenna. A esquerda do desembarque tem um pequeno bosque, com várias lanchonetes e mesas sob as árvores e a direita, o caminho para a cidade, por onde fomos.
Logo em seguida, tem um pequeno atracadouro onde paramos e ficamos observando a paisagem. Dava para ver os Alpes, que dividem a Itália da Suíça.



 Comentamos, como deveria ser bonito no inverno, as montanhas todas nevadas, refletindo no lago. Seguimos por um caminho que vai margeando o lago e chegamos até uma praça, onde tem vários restaurantes.



 Como já se passava do meio-dia, pensamos em almoçar, mas todos os restaurantes estavam lotados e com fila de espera. Continuamos a caminhar circundando o lago, mas agora, por uma viela interna, onde saímos em uma prainha e lá moradores e turistas, se refrescavam dos 34 graus que estava fazendo.
Andamos mais à frente e subimos por outra viela, chegando na parte alta da cidade, em frente à Prefeitura.
Descemos até uma pracinha onde havia uma igreja, a Chiesa San Giorgio, que não foi possível entrar pois, estava sendo realizado uma cerimônia de casamento. Andamos um pouco por perto desta igreja e resolvemos almoçar em um restaurante quase em frente a ela, chamado 27metriquadri. Pedimos Pizza, Brusquetas, Chopp e Limon
Soda.






   


Do restaurante, conseguimos ver a saída do casamento, com direito a fogos de artifício e chuva de arroz. Terminamos nosso almoço e seguimos nosso passeio, descendo por entre as casas, por uma outra viela, que dava vista para o lago.



Tomamos um gelato de sobremesa, compramos algumas lembrancinhas e fomos ao atracadouro esperar o barco, já que eram quase 16h00.



Embarcamos e seguimos em direção a Menaggio, mas não a visitamos pois, já estava tarde e a ideia era visitar a vila mais famosa e movimentada do lago. Assim, o barco retorna e desembarcamos no porto de Bellagio.
Ao descer, já dava para perceber a diferença. Belaggio era muito mais movimentada e mais sofisticada que Varenna. Já na saída, havia um estacionamento. com vários carros de luxo, inclusive uma Ferrari amarela - eu compraria vermelha - que estava estacionando. Subimos uma viela com muitas lojas de grife e artesanato local, que já estavam lotadas de turistas.


Depois de comprar mais umas lembrancinhas, tomar mais um gelato para espantar o calor, continuamos andando e descemos por um bosque, até um parque todo arborizado, às margens do lago. Como ainda fazia  muito calor e ali  estava muito agradável, ficamos admirando a paisagem por um tempo.



 

Já eram quase 18h00, quando resolvemos voltar para pegar o barco que partia antes das 19h00, pois, queríamos evitar superlotação na volta. Chegamos cedo no porto e aguardamos uns 35 min. Neste tempo, acho que muita gente pensou a mesma coisa pois, formou-se uma fila enorme atrás de nós.
Embarcamos às 18h55 e seguimos para Como. Mesmo cansados e apesar de ter que passar novamente, por todas as paradas, no retorno, o clima e a vista incrível do lago, compensaram.
Chegamos próximo das 21h00 e retornamos direto para o hotel, somente passamos pelo Carrefour para pegar umas frutas. À noite, conversamos com os filhos e fomos descansar para o dia seguinte. 

Acordamos cedo. Reservamos o dia para conhecer melhor a cidade de Como. Após o café no hotel, seguimos para a estação do Funicular que fica na Piazza Alcide de Gasperi, número 4. 


Estava vazio, talvez por ser domingo e por ainda não passar das 9h00. Compramos os tickets, no valor de 5,70 euros, ida e volta cada. Subimos e nos deparamos com uma vista maravilhosa da cidade e do lago. Logo na saída da pequena estação, tem uma feirinha de artesanato, onde compramos algumas lembranças e de lá, entramos em uma pequena vila de nome Brunate, com sua pequena igreja de nome Sant'Andrea Apostolo onde entramos para conhecê-la. Saindo da igreja, demos mais umas voltas pelo lugar e retornamos à estação.
Vale fazer o passeio pela vista que se tem do lago, fora isso, só se for fazer um passeio pelas trilhas ou descer a monte de bike.




Encontramos uma fila não muito grande para descer, mas em compensação, quando chegamos na parte de baixo, deparamos com uma fila de umas 60 pessoas para comprar os tickets e outras 60, para embarcar no Funicular. Fizemos bem em chegar cedo. Vale como dica.
Fomos então para o centro histórico conhecer a Catedral. Andamos por uns 30 minutos e chegamos a Catedral di Santa Maria Assunta ou Duomo di Como, que é considerada a última Catedral Gótica construída na Itália. Tendo seu início em 1396 e término em 1770. Tem formato de cruz, com 87 metros de comprimento, 36 a 56 metros de largura e 75 metros de altura no topo da cúpula. Igreja muito bonita e cuidada, toda decorada e com muitas obras de arte em suas paredes.


Terminada a visita na Catedral, nos dirigimos até um restaurante chamado Il café dei Viaggiatori, que eu havia reservado, no centro, para almoçar. Chegando lá pedimos Risoto, Chopp e Lemon Soda e no final uma sobremesa deliciosa. 


Depois do almoço, saímos a andar pelas vielas da cidade, mas por ser um domingo, e passar das 16h00, muitas lojas estavam fechadas. Como fazia muito calor, resolvemos voltar ao hotel e esperar o entardecer para sair novamente.
Próximo das 19h30, saímos para comer alguma coisa no Krudo, onde já havíamos almoçado no primeiro dia. Pedimos uma tábua de frios e batatas fritas. Foi quando conhecemos a segunda bebida que nos acompanharia pelo resto da viagem, o Aperol Spritz, a bebida mais pedida no verão italiano, por ser realmente, muito refrescante. 


Saímos de lá por voltas das 21h00 e fomos ao lago, ver o anoitecer. A surpresa, foi a queima de fogos, em uma vila próxima a Como, que encerrou com chave de ouro, nossa estada na cidade. Ficamos pela região do lago por mais uma hora e retornamos ao hotel para descansar pois, no dia seguinte, seguiríamos nossa viajem, agora tendo como destino, a cidade de Lugano, às margens do lago com o mesmo nome, na Suíça.







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