terça-feira, 4 de junho de 2024

BERNA a Cidade das Fontes

  Existem muitas fontes espalhadas pela cidade, todas de água potável. Elas foram construídas em sua maioria no século XVI e são verdadeiras obras de arte, são ricamente decoradas, com estátuas de personagens históricos e figuras lendárias.

Vale a pena percorrer a cidade e descobrir muitas dessas fontes tão bonitas e colorida.


Acordamos no hotel, ainda em Interlaken e depois do café, saímos ao redor do hotel para a última olhada em toda aquela beleza, que não cansam os olhos. Nosso trem só sairia as 13h05. Então tivemos um bom tempo para nos despedir.

Fizemos o check-in ao meio dia e fomos lentamente até a estação . 

O trem passou, vindo de Interlaken Ost no horário. Havia pago por estas passagens o valor de 93,6 Francos. A viagem transcorreu bem e 47 minutos depois, as 13h52, descemos na estação da Capital da Suíça, Berna.




Estação grande e muito movimentada. Saímos pela entrada principal e seguimos para o hotel que fica a 700 metros dali. 

Reservamos o Kreuz Bern Modern City Hotel, por ser próximo da estação e as avaliações serem muito boas no Booking.com.

Chegamos , fizemos o check-in e subimos para o quarto. Quarto este que era bom, com ´bom espaço e um ótimo banheiro também.



Descansamos um pouco da viagem e depois saímos para conhecer a cidade , comer algo e comprar água e algumas guloseimas para a noite. 

Fomos direto para um restaurante do Coop alí perto, onde almoçamos. Terminamos o almoço e saímos para andar. Fomos até  Marktgasse, 67. Onde tem a Käfigturm, que é uma torre barroca construída como um portão durante a segunda expansão de Berna em 1256. Hoje, faz parte do Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. 






Continuamos pela Marktegasse,  e logo ali , atrás da Zytglogge, tem uma das muitas fontes espalhadas pela cidade. Esta a  Anna-Seiler-Brunnen ( Fonte Anna Seiler ) . Ela é representada por uma mulher de vestido azul, despejando água em um pequeno prato. Fica sobre um pilar trazido da cidade romana de  Avenches em 1354. Em seu testamento,Anna pediu à cidade que ajudasse a fundar um hospital em sua casa , que hoje fica localizada em Zeughausgasse. 





Seguimos em frente e o que nos chamou a atenção é que não existem sinaleiros, ao menos nesta parte de Berna. E os pedestre , que são muitos, os carros, ônibus e bondes se entendem e se respeitam perfeitamente neste trânsito que nos parecia um pouco caótico. 

Continuamos e na Marktgasse  passamos por outra fonte. A Schützenbrunnen, fonte que tem uma estátua, em que um caçador segura uma bandeira e um urso carrega uma arma de fogo.





Chegamos então na Zytglogge, Construida entre 1218 e 1220, serviu de torre de guarda, prisão, e torre do relógio. Apesar das muitas redecorações que sofreu, nestes 800 anos, esta torre é um dos monumentos mais reconhecidos de Berna e o mais antigo da cidade, Seu relógio astronômico foi instalado no século XV. 












Descendo mais um pouco , já pela Kramgasse  avistamos outra fonte. A  Zähringerbrunnen, que foi construida em 1535, como memorial ao fundador de Berna, Berchtold Von Zähringer.  O Urso de Armadura completa, representa o Urso no qual Berchtold atirou enquanto procurava um local para construir a cidade, diz a lenda.  
















Outro detalhe que nos chamou a atenção na cidade foram os diverso Bunkers nas ruas da época da Segunda Guerra.. Hoje muitos deles estão reformados , adaptados e  abrigando bares ou lojas.

Já estava escuro e ficando frio. Parecia que ia chover. Então passamos em um mercado, pegamos algumas coisas para comer no hotel a noite e fomos descansar para o dia seguinte 




Dia 22 de fevereiro, uma quinta-feira, acordamos cedo e havia chovido a noite inteira. E o tempo ainda continuava nublado com uma garoa fina.
Enquanto tomávamos café no hotel,decidimos sair para visitar a casa onde morou por pouco mais de dois anos , aqui em Berna , Albert Einstein.
Saímos do hotel e seguimos até  Kramgasse, 49. Neste endereço, em um apartamento no segundo andar, moraram entre os anos de 1903 a 1905 , Einstein, sua esposa a Matemática Mileva Maric e seu filho Hans Einstein. Também dizem que neste local, ele  começou a desenvolver seu mais famoso estudo. A teoria da Relatividade.




Chegamos em frente do pequeno prédio, subimos por uma escada estreita e íngreme até o segundo andar. Em uma pequena sala havia um pequeno guichê onde compramos as entradas. por 21 Fracos .
 Acabamos ficando meio decepcionados, pois não tem muitos objetos pertencentes a Einstein. São duas salas neste andar e depois sobe-se para um outro pavimento. onde tem uma sala passando um filme sobre a vida dele em Berna e há outra sala, com vários painéis,  contando estas histórias. Mas, vale a visita a este Museu, pois assim, se tem um pouco de  conhecimento da vida e obra, deste que foi um dos mais importantes personagens do século XX.

















Passamos pouco mais de uma hora na Einstein Haus. Depois ao sairmos, continuamos descendo pela Kramgasse. Estava chovendo um pouco. mas esta rua tem cobertura nas calçadas, então deu para caminhar e ver algumas lojas. 






Como a chuva parou, fomos até a Catedral de Berna. Começou a ser construida em 1421, em estilo gótico. Sua torre de 100,6 metros de altura só foi concluida em 1893.





Infelizmente estava fechada. Como não pudemos ver o seu interior, saímos dali e fomos ao Münsterplattform, É uma praça muito grande ao lado da catedral, onde os moradores vão para relaxar, fazer piquenique ou simplesmente apreciar a paisagem. Como fica em um local bem elevado, os moradores da parte mais baixa da cidade tem à sua disposição um elevador, ao preço de 1,20 francos.

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Não descemos pelo elevador. Fomos pela lateral da Catedral . Pegamos a Junkerngasse e já no final da primeira quadra, demos com a única fonte desta rua. 
A Junkerngassbrunnem, Uma fonte bem simples, adornada com a figura de um leão do século XVII carregando uma lança





Descemos até a Nydegasse, onde chegamos até a Nydegg Bridge, que é uma ponte  que cruza o rio Aare e foi construída  em 1840, paralelamente a Untertorbrücke, que até então era a única ponte que atravessava o Aare.








Cruzamos a ponte e fomos até o BarenPark. Desde 1513, ursos pardo, que são o símbolo de Berna, são mantidos em valas em vários locais da cidade. Os ursos viveram depois, em Nydeggsstalden  desde 1857. E em 2009, foi criado o BarenPark, num espaço de 6.000 metros quadrados as margens do Aare.
Chegamos ao parque, começamos a olhar os fossos e a margem do rio. Nada dos ursos. Decepção geral de todos que estavam ali. Os ursos, não se sabe o motivo, não estavam por ali neste dia. 







Fomos então a lanchonete que fica anexa a uma cervejaria, em uma casa ali ao lado. 
Entramos  e pedimos três chocolates quentes e uns docinhos para acompanhar.









Saímos de lá e fomos margeando o rio até a Untertorbrücke, que é a ponte mais antiga da cidade. É uma das pontes de pedra mais antigas da Suíça. Foi a única ponte a cruzar o Aare até o século XIX. Contam que uma passarela de madeira deve ter existido nas proximidades na época galo-romana. A primeira ponte, esta de madeira, foi concluída em 1256. Uma inundação a levou em 1460. A construção da atual começou no ano seguinte , mas sua conclusão demorou 26 anos, sendo entregue somente em 1487.










Cruzamos a ponte e pegamos uma pequena rua a direita e saímos em uma praça, onde havia mais outra fonte de nome Läuferbrunnen ( Fonte do Corredor ). Criada em 1545, estava em outro local próximo. Foi trazida definitivamente para onde está hoje em 1827.

A estátua representa um mensageiro rápido que viaja a pé e por isso é chamado de corredor. Ele usa o brasão da cidade de Berna no peito.







Pegamos uma rua que subia em direção ao centro e  saímos em uma outra, esta já mais movimentada.






 Passamos em frente da Chriskathollsche Kirche St Peter uns Paul, que é uma igreja católica, construída entre 1858 e 1864, sendo a primeira igreja católica de Berna. Estava aberta e entramos.













Saímos da igreja. Eram quase 15horas. A fome batendo, fomos então até o restaurante do Migros, que fica próximo ao hotel.
Chegamos e pegamos no buffet, salada e uns salgados diferentes para experimentar e o Gustavo pediu Nuggets com fritas, coca-cola e chá. Ficamos ali até 16h30. 



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Saímos pelo outro lado do prédio, na Marktgasse, Voltamos a andar e ver as lojas . Entramos em algumas, mas acabamos não comprando nada. Entramos em um mercado do Coop e pegamos uma caixa com 8 mini sorvetes tipo o Mega da Nestle, por 7,98 Francos. Esta foi nossa sobremesa. 
Já tinha escurecido, começava a esfriar. Estávamos agora na Zeughausgasse, que é a rua do nosso hotel, em frente a Französische Kirche ( Igreja Francesa ), que estava aberta. Então entramos para conhecer.











Estava vazia, ficamos por alguns minutos alí e saímos para retornar ao hotel. 
Como tínhamos um voucher do hotel para um drink no bar anexo, aproveitamos a cortesia e  fomos tomar uma cerveja. Engraçado, como mesmo estando frio, cerveja cai muito bem nestas cidades. Terminado o nosso drink, subimos para o quarto e fomos descansar para o dia seguinte, já que parecia que o tempo ia melhorar. 





Dia 23 de Fevereiro, uma sexta feira. O dia amanheceu com expectativa de sol. Não estava chovendo e as poucas nuvens que haviam, estavam se dissipando.
 Tomamos nosso café no primeiro andar do hotel e ali decidimos aproveitar o dia para conhecer a cidade de Thun, que fica a poucos minutos de trem, as margens do lago de mesmo nome.




Para ler sobre este nosso dia em Thum, clique no link abaixo






Chegamos em Thun por volta das17h30. Só que o trem parou em outro lado, em uma plataforma subterrânea e quando saímos, estávamos do lado contrário que conhecíamos.
Demorou um pouco, mas nos localizamos e seguimos para o hotel. O dia foi cansativo, Andamos bastante pela cidade de Thum. Gostei muito. Achei uma cidade charmosa e cheia de atrativos. Quem sabe  em outra oportunidade, passaremos alguns dias lá.
Descansei um pouco  e saí para ir ao mercado Migros, ali próximo, para comprar algo  para comermos a noite no hotel. 



Depois fomos dormir pois no dia seguinte,  pegaríamos um trem para Milão. Já estávamos viajando a vinte e dois dias. Agora viria a parte final deste nosso roteiro.




































































































































































































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