terça-feira, 16 de maio de 2023

Viena





 Viena, Capital da Áustria, fica no lado leste do país, às margens do Rio Danúbio. Nela viveram entre muitos nomes famosos, Mozart, Beethoven e Freud. Também é conhecida pelos seu Palácios Imperiais.

Como a cidade é muito grande, optamos por conhecer um pouco das suas ruas, construções e praças. Mas direcionamos esta passagem por lá, especificamente para conhecer o Tiergarten Schönbrunn (Zoológico de Viena) , onde como atração, entre tantas outras, tem dois ursos Panda e alguns Coalas,  exigência da Vivian é claro. Afinal Urso Panda não se vê em qualquer lugar. E o Palácio Belvedere, para visitar a exposição permanente de vários quadros do Gustav Klint. Entre estes, o Beijo, sua obra mais famosa. Aproveitaríamos a proximidade, para conhecer Bratislava, capital da Eslováquia, que fica a pouco mais de uma hora de trem de Viena.

Chegamos na Wien Hauptbahnhof (Estação Central de Viena) as 16h50. O trem que nos trouxe direto de Praga era um trem confortável e a viagem foi agradável. Descemos e fomos direto ao hotel. 

Porque escolhemos o Ibis Hotel Wien Hauptbahnhof ?
















Primeiro pela localização, pois fica ao lado da estação e depois porque parecia ser um bom hotel. O que se confirmou, pois suas acomodações e serviços foram melhores do que o esperado para o padrão Ibis.

Fizemos o Chek-in e fomos muito bem atendidos na recepção, onde a atendente chamou um colega que falava espanhol para nos dar as orientações. Subimos em seguida  para o quarto.






Descansamos um pouco da viagem e como já eram quase 19h00, fomos  a estação procurar algum lugar para jantar. Resolvemos comer um sanduíche em uma hamburgueria  de nome Burger Bros.
Pedimos dois sanduíches com batata e refrigerante. Estava realmente muito bom.





Passamos depois em um supermercado dentro da estação e compramos água e bolachas e retornamos para o hotel .

No dia seguinte, acordamos cedo e fomos tomar café. Café este que é servido no primeiro andar, onde se tem uma boa visão de todo o entorno do hotel e da estação de trens. E a qualidade do que foi servido também nos surpreendeu. sem grandes exageros, mas com boa variedade de pães, bolos, frutas, iogurtes e frios.
Terminado o café  fomos a Estação para pegar o metrô para irmos ao Zoológico.




Desta vez usei um aplicativo WienMobil, onde comprei as passagens para 24horas de uso e as validei no aplicativo mesmo. Muito prático e simples. E o aplicativo Viena onde tem todas as linhas e estações  de metrô e pode-se preparar um roteiro antes de sair.  Pegamos a linha U1 em direção a Leopoldau até a Estação Karlsplatz, onde pegamos linha U4 no sentido Hütteldorf e descemos na estação Hietzing.




De lá fomos caminhando até uma das entrada do parque onde fica o Palácio de Schönbrunn e também  o Zoológico.

O Jardim Zoológico de Viena, foi fundado como casa de feras imperial em 1752. É o Zoológico mais antigo do mundo. Ainda conserva edifícios do período barroco combinados com outros mais modernos. Mesmo assim, não perdeu o toque da arquitetura do século XVIII, que seguia o exemplo do Palácio de Versalhes na França.







Entramos no Zoo e seguimos para onde estavam os Rinocerontes. Depois continuamos caminhando vendo outros animais como o Bisão, o Alce, o Hipopótamo, raro de se ver também, Tamanduás, entre outros.



 Enfim, chegarmos à casa do Urso Panda onde ficamos por um bom tempo vendo esta espécie. Pois aqui no Brasil não existe um local que tenha este urso.


    
 




Saímos de lá e fomos ao lado, onde fica a casa dos Coalas. Ficamos quase uma hora.

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 Saindo, seguimos em direção onde ficam os leões e os tigres. Em seguida fomos a um espaço enorme, que é destinado aos elefantes. Ao lado dos elefantes entramos em uma construção altíssima onde, é claro, ficam as girafas. Contornamos depois uma praça onde tem um restaurante e passamos por flamingos , zebras entre muitos outros.














Continuamos andando até uma construção muito bonita onde ficavam os pinguins e o urso polar, além de  algumas salas, ilustrando nosso planeta. Existem também, algumas mídias onde pode-se escutar sons de animais marinhos.







 Saímos de lá e fomos novamente aonde estavam as zebras, pois ali havia duas  barracas de comida. Pedimos um lanche com café, já que estava começando a esfriar um pouco. Comemos e seguimos em direção a um bosque a procura do local onde ficavam as corujas. Chegando lá, elas estavam  escondidas entre as árvores. Então resolvemos voltar e ir novamente a casa do Panda, pois estar aqui é  uma oportunidade única par ver este bichinho. Ficamos um pouco por ali e fomos novamente ver os Coalas. Já eram quase 16h00. Então saímos do Zoo e retornamos para a estação Hietzing. Pegamos a linha U4 e seguimos em direção a Heiligenstadt.Descemos na Karlsplatz. onde pegamos a Linha U1 em direção a Leopoldau e descemos na estação Schwedenplatz, para dar uma volta pela região. Mas como já estava escurecendo, decidimos ir até a Catedral de San Stephan. Seguimos então pela Av. Rotenturmstrabe e qual não foi nossa surpresa, que quase  na esquina desta rua com a Av. Fleischmarkt, encontramos uma sorveteria de nome Wiener Baumkuche,onde vendiam o Trdelnik, que é um tubo anelado feito com massa muito parecida com a do Pretzel.




 Come-se só ela ou recheada com sorvete e outras delícias. É muito tradicional em Praga  e por vários motivos, acabamos não comendo esta gostosura por lá, então, não iríamos perder esta oportunidade. Entramos na loja e pedimos uma Tradicional e a outra com sorvete. Pagamos 11,00 Euros nas duas. Saímos e fomos até a praça  na esquina onde saboreamos esta delícia. No final, talvez por estar frio, gostamos mais da tradicional, só a massa com açúcar e canela, que é entregue quentinha feita na hora. Em seguida, seguimos em frente até chegar na Catedral. 






A Catedral de San Stephan, é uma das mais antigas do estilo gótico europeu. Está situada na Stephansplatz no centro da cidade.
Trata-se de um exemplo da arquitetura do século XII e é  uma das mais importantes catedrais góticas do mundo.
A Catedral possui duas torres. A torre norte tem 68 metros e a torre sul tem 136 metros. Sua torre norte foi renovada de acordo com a estética renascentista em 1579 e seu interior adquiriu uma tendência barroca.
O famoso sino da catedral pesando 21 toneladas, sofreu consideráveis danos na segunda guerra mundial. Desde então vem sendo restaurado e é usado atualmente para determinadas ocasiões especiais, como para anunciar o Ano Novo.




Entramos para visitar seu interior que é magnífico. E ficamos por lá algo em torno de 45 min. Depois saímos e fomos andar em volta da praça para ver se achávamos algumas lembranças e presentes para a família.





Após comprarmos uns presentinhos. decidimos voltar ao hotel pois estava noite e começava a esfriar. Só que resolvemos, apesar do clima, voltar andando, pois, a distância até onde estávamos era de aproximadamente 3,0 Km e assim poderíamos ir vendo a cidade à noite. 



 Andamos em direção a Karlsplatz, passamos pela frente da Karlskirche. que estava fechando para visitação. 









Seguimos  pela Avenida Argentinierstrabe até a rua Belvederegasse, onde contornamos uma pequena quadra e continuamos pela mesma Argentinierstrabe até uma grande avenida de nome Wiedner Gürtel. Atravessamos a  avenida e mais uma quadra, estávamos no Ibis. Como estávamos cansados, tomamos um café no bar do hotel e subimos fazer um lanche com o que tínhamos no quarto.


 












Dia seguinte, 5 de fevereiro, levantamos cedo , tomamos café e fomos à estação comprar passagens de ida e volta para Bratislava. 
Compramos para um trem que saia as 09h44 e um retorno para 16h50.

Para ver este passeio a Bratislava, clique no link abaixo.


Chegamos de volta em Viena próximo das 18h00. Como tínhamos almoçado muito bem, passamos no mercado da estação, compramos iogurte, pão, queijo , água e refrigerante para fazer um lanche a noite no hotel. Tomamos um café no bar do hotel para esquentar e em seguida, subimos.




Dia 16 de fevereiro. Acordamos um pouco mais tarde, tomamos o café do hotel e saímos a pé para irmos ao Palácio Belvedere. Este, nosso segundo ponto de interesse na cidade. Não só pelos Palácio e seus jardins mas principalmente pelo quadro  O Beijo de Gustav Klint. Eu havia comprado com antecedência , ingresso para as 11h00. Ingresso este que pagamos 15,90 euros por cada um.




Chegamos  30 minutos antes da hora de entrar. Então fomos ver os jardins do Palácio que  não estavam tão bonitos, nem floridos, pois é inverno. Mas, haviam funcionários cuidando das plantas e da limpeza.




Onze horas e entramos. \fomos até a  chapelaria deixar bolsas e agasalhos. Seguimos ao primeiro andar para visitar a exposição de quadros. Passamos por várias salas , todas repletas de obras de artistas Austríacos.
 
















































Por fim,  chegamos a sala onde estava a obra que nos fez visitar este Palácio e um dos motivos de irmos a Viena. O quadro, O Beijo de Gustav Klimt. Nascido em Viena no ano 1862 e falecido também em Viena em 1918, destacou-se dentro do movimento art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento de secessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica nas artes. Ficamos ali admirando esta maravilha de quadro. O beijo, é um quadro executado em óleo sobre tela, medindo 1,80m x 1,80m. Foi feito entre os anos de 1907 e 1908 e é a obra mais conhecida do Klimt, graças ao elevado número de reproduções. 








Saímos e continuamos a ver o restante da exposição, que também tem vários outros quadros do Klimt. Há também, estátuas muito interessantes de expressões fisionômicas, esculpidas por Franz Xaver Messerschmidt, em 1700.







Terminada a visita, depois de aproximadamente 2horas, saímos e retornamos para a Estação Central onde pegamos o metrô e novamente seguimos para o centro da cidade. Descemos na estação de Schwedenplatz, com a intenção de comer novamente o Trdelnik. Desta vez, pedimos dois tradicionais e nos sentamos novamente no banco da pracinha e saboreamos este doce magnífico, nos aquecendo sob o sol da tarde. De lá fomos até a Stephansplatz e seguimos então pela Avenida Grabin até a esquina com a  Habsburgergasse e vimos a nossa direita, a Igreja de San Peter.







 Resolvemos entrar, mesmo sendo horário de missa, que já estava terminando. Ficamos um pouco admirando a igreja e ao final da missa saímos e seguimos até o Palácio da Sissi. Ficamos olhando por fora, não nos interessou entrar para visitá-lo, já que demandaria muito tempo e acabaríamos não vendo nada. Melhor então ver a arquitetura externa e os arredores. E na verdade, não é assim algo de tão bonito por fora, dizem que na parte interna você vê os aposentos e todo o luxo em que vivia a Imperatriz e os seus. Quem sabe de uma próxima vez.




 Estava anoitecendo e começando a esfriar muito então, resolvemos voltar. Mas antes,  entramos na Igreja de San Michael, que fica ao lado do Palácio da Sissi.. Visitamos o interior da igreja e retornamos até o metrô da Stephansplatz .






Durante a caminhada , procuramos uma cafeteria para um chá ou um café, mas por incrível que pareça, não achamos nenhuma  por onde passamos. Exceto um Starbucks e uma bem  pequena e completamente lotada. 
Entramos na estação e resolvemos comprar os tickets nas máquinas, em vez de usar o aplicativo. Assim dava para para ver como funciona o sistema. . Muito fácil e intuitivo também. Sem nenhum problema. Pegamos a linha U1 em direção a Oberlaa e descemos na estação Südtirolerplatz Hauptbahnhof, que é praticamente dentro da estação Central. 













No caminho para o hotel, como já era tarde e não havíamos
 almoçado, fomos até uma lanchonete ali mesmo e pedimos dois Hot dog, refrigerante e uma porção de pepinos em conserva, parecido com que a minha avó que tinha descendência austríaca fazia. Delícia.


Após o lanche, compramos água e seguimos para o hotel. Fizemos um outro lanche mais a noite, conversamos com os filhos por vídeo chamada e fomos descansar, pois seguiríamos nossa viagem no outro dia.

Na manhã seguinte, dia 17 de fevereiro, tomamos o café no hotel, pegamos as malas e fomos para à estação. Mas antes no Check-out, uma das atendentes ao nos ver falando português, se aproximou e contou que sua mãe era brasileira, e agora casada com um austríaco, morava em Viena. E ela assim aprendeu um pouco da língua. Que por sinal falava muito bem , com pouco sotaque até. Nos despedimos dela e saímos.
 Nosso trem para Innsbruck saía as 09h28 em uma viagem direta de 4h20. Mas antes disto, passamos em uma loja da Manner que tem logo na entrada da estação e compramos alguns biscoitos. Dica: não deixe de experimentar se estiver por aqui.
Pegamos nosso trem na plataforma de número quatro, no horário e seguimos viagem.
































































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