Bratislava-Veliko malo mesto

 Bratislava, capital da Eslováquia, também é cortada pelo Rio Danúbio e está situada no sudoeste do país, junto à fronteira da Áustria e da Hungria. O que faz dela ser a única capital europeia com fronteira entre dois países. 

 Veliko malo mesto é o slogan turístico de Bratislava. Que significa cidade muito pequena. E a cidade faz jus a propaganda. Se você quiser, dá para conhecer Bratislava em um dia. Foi o que fizemos.

Saímos cedo de Viena, pegamos o trem e 01h10 depois estávamos descendo na estação de Bratislava Hlavna. 

Quando saímos da estação, estava muito frio. Seguimos pela Avenida Námestie Franza Liszta até a Avenida Sancová, aonde chegamos em uma passarela que cruzava por cima desta mesma avenida e dava acesso à avenida Stefánicova por onde seguimos.

 Passamos então por um grande jardim, que fui descobrir depois, que era o Jardim Presidencial, localizado atrás do palácio Presidencial. Entramos para conhecer melhor o local. 

 Saindo, continuamos pela avenida. Passamos então pelo Palácio Presidencial, onde estava acontecendo uma pequena recepção para algumas autoridades. Não dava para ver quem eram, pois estavam longe e isolados por seguranças. Ficamos ali admirando o local que também tem uma bela praça a sua frente.

 Continuamos andando até chegar ao cruzamento com a avenida Hurbanovo Námestie e seguindo depois pela rua Michalska para então chegarmos na entrada da cidade histórica, onde fica o Michalská brána ou Portão de Michael, que é o único portão preservado dos quatro que compunham a fortificação da cidade. E sob este portão, está o marco zero da cidade.

Continuamos descendo pela rua Michalska e aproveitamos para entrar em algumas lojas de souvenirs para comprar lembranças da cidade .

Seguimos depois  até a Rua Sedlárska e chegamos à praça Principal. Hlavné Námestie, que  entre outras atrações, tem a Fonte de Roland ou Maximilian's Fountain,  que por ser inverno, estava desligada. Esta fonte é um marco da cidade e foi construída por ordem de Maximiliano II em 1572.

Nesta praça, tem uma estátua em um dos seus bancos, um soldado de Napoleão Bonaparte. 

Conta a história, que Napoleão e seu exército estavam em Bratislava no ano de 1805. E este soldado, passando pela cidade, se apaixonou perdidamente por uma garota local. Resolveu então ficar e se tornou um produtor de espumante. Seu nome era Hubert, que também é o nome do vinho espumante mais famoso da Eslováquia. Quase em frente a este soldado, tem outra estátua de um outro soldado dentro de uma guarita. Procurei informações sobre ela, mas não achei nada até agora. 

 Seguimos andando pela rua Hlavné Námestie, e  na esquina desta com a praça, tem o Café Mayer. Na entrada do café há uma estátua de um homem muito bem vestido, acenando com sua cartola.

Esta é a única estátua feita em prata (quando todas as outras são de bronze) e a única de uma pessoa que existiu de verdade. Seu nome era Ignac Lamar e ele morava em Pressburg (antigo nome de Bratislava) no fim do século XIX.

De acordo com uma lenda, ele estava apaixonado por uma mulher que não o amava. Isso o deixou tão desapontado, que enlouqueceu e começou a oferecer flores para mulheres estranhas na rua. Ele sempre usava uma cartola, como a que pode ser visto na estátua. É a mais encantadora de todas e que faz a gente se sentir bem-vindo no lugar.

Continuamos em direção à Rua Rybárska Brana até a esquina com a rua Panská, onde tem a mais famosa das estátuas da cidade, o Cumil .

A tradução literal para Cumil, é “Observador”. Existem duas explicações para ela, mas ninguém sabe ao certo qual é a verdadeira – ou se alguma delas é verdade: a primeira é que ele representa o típico trabalhador comunista, que não se importava em fazer seu trabalho da forma que deveria, já que o governo garantia seu emprego. A segunda é que ele está ali parado apenas observando as belas pernas das mulheres que passam por ali.

 

Desde 1997, quando ela foi colocada no chão, se tornou um dos símbolos de Centro Histórico de Bratislava. Existe até uma lenda que diz que quem passar a mão na cabeça do trabalhador, garante a realização de um desejo. Isso, desde que, guarde em segredo o desejo para sempre.

Demos mais umas voltas pelas ruas próximas e estávamos indo par ver a Igreja Azul, que descobrimos  estar  fechada naquele horário. Mas em compensação, encontramos o Capitão Jack Sparrow.

Eram pouco mais de 13h30 e fazia um frio danado. Então resolvemos achar um lugar quente e agradável para comer. Voltamos para a rua em que chegamos à cidade velha e entramos em um restaurante de nome Grand Mother's .

Nos pareceu agradável e estava bem aquecido ali dentro. Sentamos e pedimos um prato de carne de porco empanado com batatas (O Schnitzel Alemão) e uma massa (Bryndzové Halusky). Parecida com nhoque, servida com molho branco e bacon. Para beber, cerveja, é claro, e um suco. Estava muito boa a comida, muito saborosa e bem servida. 

Ficamos em torno de uma hora e meia no restaurante. Pagamos a conta e saímos. 

Andamos mais um pouco pelo centro. 

Encontramos uma loja com janela pintadas muito bonita e um bicicletário muito interessante.

 Pensamos  em  subir até o Castelo, mas havia esfriado mais ainda e nosso trem saía as  16h50. Então resolvemos ir embora. Seguimos pelo caminho que chegamos e em 25 minutos estávamos na Estação. Como  faltava pouco mais de uma hora  para nosso trem chegar, fomos tomar um café e comer uma torta, em uma confeitaria muito simpática dentro da própria estação.

Gostei da cidade, vale muito o passeio. Pena que pegamos um dia muito frio. 

Acredito que no verão deva ser muito mais interessante e gostoso de andar pelas ruas da cidade. Bem como deva ter muito mais atrações nas ruas.

Pegamos o trem no horário e com 1h05m de viagem, descemos na Estação Central de Viena

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*****  VIENA  *****