sexta-feira, 26 de maio de 2023

LAGO DE GARDA - RIVA DEL GARDA








   Destino apreciado por turistas do mundo todo, Riva del Garda é uma comuna localizada no extremo norte da Região do Trentino-Alto Ádige e segundo relatos, a beleza da região,  atraiu o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, quando este passou a morar por um período no local. 

Pegamos o trem na hora marcada e seguimos para Rovereto, onde deveríamos chegar as 12h17 e de lá ,  pegar um ônibus em frente à estação que nos deixaria no centro de Riva del Garda. 

O trem era moderno, mas era de vagões de compartimento com seis lugares. Tínhamos reservado os dois lugares, um de frente para o outro, na janela. Entramos e já estavam neste compartimento, uma família de  Austríacos que descobrimos depois, estarem indo à Veneza. Sentamos e lá fomos nós.

Duas horas e cinquenta minutos depois, o trem chegava em Rovereto. Aí começava nosso sétimo revés da viagem.  Saímos da cabine e as portas da saída não se abriram. Uma moça perguntou em italiano se íamos descer ali. Falei que sim e ela disse que naquela estação não paravam para descer e subir. Nisso, o trem se pôs em movimento. Falei com um fiscal e mostrei nossos bilhetes que mostrava a parada e descida ali. Ele, em italiano, reafirmou que naquela estação não poderíamos descer e que, teríamos que ir até Verona e pegar um Regionale de volta. Sem entender muito bem o que estava acontecendo, voltamos para a cabine. A família que estava lá , tinha até baixado os bancos e transformado tudo em uma cama. Dei um sorriso, pedi desculpas e tentei explicar o que havia acontecido e nos sentamos para seguir viagem.

Depois de aproximadamente 50 minutos, chegamos em Verona. Pelo próprio aplicativo da Trainline, comprei duas passagens para Rovereto, com saída às 13h50.

Fomos para a plataforma e pegamos este trem e as 14h38, estávamos em Rovereto. 

Fomos até o guichê das passagens e nos informaram  que os ônibus saíam de hora em hora em um ponto ao lado da saída da estação. Compramos dois tickets no valor de 3,10 Euros, cada.

O ônibus chegou em 30 minutos e a viagem até a estação em Riva demorou em torno de 50 min. 

Descemos e caminhamos até o hotel que fica a 850 metros.

Porque escolhemos o Grand Hotel Liberty?

Primeiro porque fica em uma posição na cidade , próxima a estação de ônibus e também, próximo ao lago. Além do que, nos pareceu um ótimo hotel, com uma vista maravilhosa do morro da cidade.






Fizemos o check in , onde nos atenderam muito bem e fomos para o quarto. 

Descansamos um pouco. Começava a escurecer. Saímos para conhecer um pouco da cidade e achar um bom lugar para jantar.

Seguimos  até o Lago e andamos pela orla deste. Como é inverno, muitos restaurantes e lojas estavam fechados e alguns só abriam após as 19h00 ou 20h00. 






Passando pela Via dei Disciplini 31, entramos na Go Pizza e Ristorante. Local pequeno de decoração moderna, que nos pareceu interessante. Pedimos duas pizzas, água e vinho. Estava realmente muito boa. E o local se mostrou muito descontraído e agradável. Terminamos e seguimos direto para o hotel descansar.



Na manhã seguinte, nos levantamos cedo e fomos ao café, que era servido em um salão finamente decorado,  onde na entrada, aguardávamos o maitre  para que nos conduzisse até a mesa. Café com muita variedade e tudo servido com muito cuidado, na qualidade e aparência. 

Terminado o café, depois de pegar informações na recepção do hotel, seguimos até  uma parada de ônibus a poucos metros dali , na Via Riccamboni. Pegamos um ônibus que nos deixaria na entrada do Parco Grotta Cascata del Varone.  Ao embarcar, me chamou a atenção nos letreiros frontais, que este ônibus era um circular, que passava no parque e retornava para a estação central de Riva del Garda.




Vinte minutos depois descemos próximo a entrada do Parque, seguimos até a bilheteria e compramos os tickets por 7,00 Euros cada.




A cachoeira é uma das atrações naturais mais populares desta região. A inauguração  se deu em 20 de junho de 1874, na presença do Rei João da Saxônia e do Príncipe Nicolau de Montenegro. A cachoeira é alimentada por nascentes subterrâneas do Lago Tenno, que alimentam o Riacho Magnone, que cai em cascata no desfiladeiro, a uma altura de 100 metros.





     Mas o parque  não é  só a cachoeira, existem vários jardins e locais para lanches.  









Ficamos umas três horas por ali, pois a natureza, a força e o barulho das águas caindo,  é de uma beleza sem fim. Na saída, tem uma lojinha com souvenirs, onde a Vivian comprou mais algumas coisinhas para enfeitar nossa casa.

Fomos em direção a parada de ônibus, no sentido de retorno para Riva, pois o outro sentido  além de bem mais longe,  pelo aplicativo que estávamos usando, mostrava que o próximo ônibus  demoraria mais de uma hora  para chegar . E no sentido oposto ao que viemos, apenas 20 min. Mas , aí acontece o oitavo revés da nossa viagem. haviam colocado um papel, já descolando da placa de parada, onde dizia que as linhas que passavam por  ali, estavam com as paradas  suspensas e não informava se haviam sido transferidas para outro lugar. Como eu lembrei que a linha era um circular , fomos então para a parada no outro sentido. Aquele por onde viemos. E uma hora e dez minutos depois, parou o ônibus, no qual embarcamos e assim, seguimos por mais 1h30 min. conhecendo vários locais da região e a cidade de Grota que faz divisa com Riva del Garda. Chegamos na estação e como não estávamos com fome ainda, decidimos ir para o hotel e de lá , mais tarde , sair para comer. 


Foi o que fizemos, no final da tarde, fomos até o lago e ali próximo, entramos no Café Itália localizado na Viale Roma, 2. Pedimos café e tosta de presunto , acompanhado de uma torta. Um dos melhores lanches que fizemos nesta viagem. 

Saímos, e seguimos fazendo o que mais gostávamos nestas viagens, nos perder por entre as ruelas do centro, olhando algumas lojas que estavam abertas e por fim, sair novamente no lago. Já estava ficando tarde, voltamos para o hotel. mas antes passamos em um mercado e compramos água e algumas coisinhas para comer a noite. 








Dia 20 de fevereiro, um domingo, acordamos cedo, tomamos nosso café e fomos até a estação de ônibus, para desta vez, irmos conhecer Limone Sul  Garda, que é uma comuna com cerca de 1034 habitantes, às margens do Lago de Garda, onde os limões são cultivados naturalmente e apesar de ficar aos pés dos Alpe, tem um clima bem ameno.

Na estação, comprei duas passagens para Limone e não consegui comprar o retorno. Levamos uns 15 minutos para chegar no ponto de  parada, que fica logo acima da cidade. O ônibus segue em frente, para outras cidades em volta do lago. 



  Observei que tinha um posto de informações turísticas logo à frente da parada e imaginei que ali poderia comprar as passagens de volta. Descemos a rodovia até um ponto onde tinha uma passagem por baixo do asfalto. Saindo do outro lado, seguimos a esquerda por uma ruela  chamada Via Capitelli e chegamos a uma pequena igreja, chamada Igreja de São  Benedito, que estava fechada.


 

Seguimos em frente agora pela Via Monsignor Daniele Comboni, até chegarmos em uma bifurcação onde pegamos à direita, pois era a continuação desta via que estávamos e saímos no chamado Porto Vecchio. 





 Ficamos um pouco por ali, olhando o lago e as montanhas que rodeiam a cidade. Acredito que por ser inverno e ser uma segunda-feira, a cidade estava muito vazia e várias lojas fechadas. Procuramos uma loja aberta e compramos um imã de geladeira.




Retornamos pela via que havíamos chegado ao Porto Vecchio,  com intenção de chegar a uma outra via e andar pelas margens do lago. Neste caminho entramos em uma loja de licores e compramos duas garrafas de liquor de limão.  Continuamos o nosso passeio. Íamos comprar limões em uma quitanda também, mas a atendente foi um pouco ríspida no trato com a gente então largamos os limões e saímos. A cara que esta mulher  fez para mim foi até engraçada, quando fiz sinal que ia comprar, mas que agora, não queria mais. Entramos pela Via Lungolago Guglielmo  Marconi e seguimos passeando pela orla do lago para admirar a paisagem que era lindíssima. Fomos até a entrada do estacionamento que dá acesso por via terrestre à cidade e nos sentamos em um banco para melhor ver toda aquela beleza. 







Como a cidade é muito pequena e estava vazia por ser inverno, embora com sol e  temperatura agradável. Resolvemos ir embora, já que eram mais de 12h30.

Subimos novamente para o ponto de passagem que chegamos e fomos até a parada de ônibus. Fui ao posto de informações turísticas e comprei dois tickets para o retorno. tinha um  painel mostrando que passaria um ônibus em 20 minutos e o outro em 1h 40. Havia mais umas cinco ou seis pessoas aguardando. Bem, aí começa nosso nono imprevisto de nossa viagem. 

Passaram-se 30 min e o ônibus não veio. As pessoas começaram a reclamar e ligar para conhecidos e falar em italiano entre si. Não estávamos entendendo nada. Aos poucos as pessoas foram embora e ficamos nós e mais uma moça, ali, esperando. Entendemos que ela também não sabia o que estava acontecendo. Não achamos táxi, nem Uber e sabíamos que barco, nesta época do ano, não tinha. Como ainda faltavam mais de 40 min. para talvez, o outro ônibus vir, resolvemos esperar. A moça que estava com a gente, pegou uma carona com um conhecido e ficamos sozinhos. Sabia também, que a pé não dava para ir porque, além da distância, tem um trecho por dentro das montanhas que não dá para caminhar.  Observei também, que durante este tempo, não passou nenhum outro ônibus no sentido contrário. Já meio sem saber o que fazer e temendo que o próximo ônibus não aparecesse, começamos a ver o que fazer. Até que começaram a chegar novas pessoas no ponto e pensei: se eles estão aqui é porque tem ônibus. Ficamos aguardando, quando de repente, eis que o dito aparece. Ufa, entramos e seguimos novamente para Estação de Riva del Garda. Chegamos. Eram quase 15h30 horas. Fomos para o hotel descansar para depois sair para comer algo. Mas antes, passamos pela Chiesa di Santa Maria Inviolata. Que é uma Igreja Barroca, que teve iniciada sua construção por ordem do Governados Gianangelo Madruzzo em 1603, e terminada em 1639.

 Entramos para conhecer. Ficamos pouco, porque fechava as 16h00.




Saímos no final da tarde e fomos ao centro novamente passear. Ficamos olhando as lojas e quando vimos, estávamos em frente à Igreja de Santa Maria Assunta. Entramos e ficamos por alguns minutos vendo o interior, que é bem bonito. Depois saímos andando mais um pouco e voltamos ao Café Itália. Apesar de agora estar esfriando, nos sentamos na parte externa para jantar. Pedimos desta vez, uma lasanha e um canelone de espinafre com molho branco, água e vinho. Humm! Estava uma delícia.







 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Terminado o jantar e o vinho, saímos e retornamos vagarosamente para o hotel, já que a noite estava agradável, embora, fria.


Dia 21 de fevereiro, uma segunda-feira. Como se passaram um pouco mais da metade dos dias de nossa viajem, deixamos este dia para um relax, sem compromissos, só para aproveitar e observar, sem rumo, sem horário, sem nada. 

Acordamos um pouco mais tarde. Tomamos tranquilamente nosso café  e seguimos , sem rumo, pelos arredores do lago, onde tem um parque e pistas de caminhada. O dia estava perfeito. Não tinha neblina, tinha sol e todo o esplendor da natureza se faziam presentes. Andamos, paramos, olhamos e voltamos a andar novamente. 









E já se aproximando das 14h00 fomos almoçar no Ristorante Pizzaria Corsário, que fica na Via Scaligero, 5. Pedimos dois filés. Um de frango com bolinhos, tipo croquetes e um  outro de carne de boi com fritas, cerveja  e Lemon soda. Também muito bons. Estávamos acertando  nossas últimas refeições. Saímos do restaurante e novamente fomos andar sem rumo e sem horário. Paramos para tomar um gelato  Ficamos pela cidade até ao anoitecer para depois voltar ao hotel. Mas antes passamos no Supermercado Poli Riva del Garda, onde tem uma cafeteria. Tomamos café com croissant e compramos algumas coisinhas para comer à noite e para a viagem do dia seguinte. Chegamos no Hotel e fomos descansar para o outro dia.












Acordamos cedo, tomamos café e como o check out era as 10h00, saímos e fomos pegar o ônibus na estação, . Mas só para constar,  descobrimos que tem um ponto de parada quase na frente do hotel, tanto de ida como de volta.



Chegamos na estação, comprei duas passagens para Rovereto, partida às 11h10. Saímos no horário e 50 min. depois descíamos em uma parada  do outro lado da avenida a pouco mais de 500 metros, antes da estação de trens. Nosso trem saiu no horário e seguimos para Verona de onde pegaríamos um segundo trem para Desenzano de Garda.









































































































































































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