segunda-feira, 5 de junho de 2023

LAGO DE GARDA - DESENZANO DEL GARDA , SIRMIONE, VENEZA e VERONA







 Saímos da Estação de Rovereto as 13h25 e 50 min. depois estávamos em Verona, onde pegamos outro trem as 14h43 para Desenzano, onde descemos 25 min. depois.  A estação é pequena, mas bem- organizada. Saímos e fomos ao hotel que fica a 150 metros dali.


Porque escolhemos o Hotel Desenzano?

Pela localização, próximo à estação.

E como tínhamos pensado em fazer de Desenzano  base para nossos deslocamentos. A facilidade de ir de ônibus a Sirmione e de trem à Verona  e Veneza nos fez então decidir por este hotel. E assim teríamos as tardes e noites para conhecer Desenzano. 






Fomos bem recebidos no hotel. Subimos ao quarto para deixar as malas e saímos para conhecer a cidade. 

Descemos pela via Cavour até a Rótula da Via Gulgliemo Marconi, para depois seguir pela Via Sant'Angela Merici até a Piazza Malvezzi.




 Lá tomamos um café com mini croissant no Bar e Pasticceria Bosio. Depois saímos para conhecer o Lago. Ficamos admirando um pouco esta parte do Lago de Garda que fica bem no centro da cidade e seguimos depois pelas ruelas do centro histórico a procurar um mercado para comprar água e algumas coisinhas mais. Não achamos. Descobrimos pelo google que mercado só a 2 ou 3 Km dali. Fomos  conhecer o lago, onde ficamos até anoitecer. Andamos pelo centro vendo algumas lojas e retornamos ao hotel para falar com os filhos no Brasil e descansar para o dia seguinte.



Acordamos cedo, tomamos café no hotel e fomos para a estação. Em uma tabacaria comprei tickets para o ônibus que vai para Sirmione.  Aproveitei que vendiam  e  peguei dois, para a volta também.

Saímos para a parada em frente à  estação. O ônibus chegou em 20 min. e depois de 25 min. estávamos descendo quase em frente a ponte levadiça, que dá acesso à cidade histórica. 




Ficamos vendo e fotografando o castelo pelo lado de fora, daí entramos pela ponte e seguimos a esquerda até uma prainha ao final do muro do castelo. Ficamos ali por alguns minutos e subimos por uma pequena escada no canto da Prainha.



Saímos por uma via  até a Igreja de Santa Maria Maggiore. Igreja  mencionada pela primeira vez, em um documento datado de 1145 pelo Papa Eugênio III. Entramos e como estavam ensaiando cânticos em uma sala atrás do altar, ficamos ali, por alguns minutos, escutando.



 

Saímos depois e seguimos pela lateral da igreja, onde tem um belo jardim de nome Giardino Grazia Deledda, em homenagem a esta escritora que recebeu o Nobel de Literatura  em 1926 pelo seu livro, Canne al Vento. e depois seguimos  até um mirante.

 Lá existe uma placa escrita: Kiss Please, onde todos os casais tiram fotos se beijando. Tentamos algumas selfs, não ficaram muito boas, mas como havia fila para as fotos, nos contentamos com aquelas mesmas.


 



De lá descemos por uma escada até a Spiaggia del Prete ( Praia do Padre) e seguimos por um caminho muito agradável pela margem do Lago. Continuamos  andando até as águas termais. E de lá íamos tentar chegar as ruínas romanas. Havia poucas pessoas por ali. Apesar do local ser muito bonito e a temperatura estar muito boa. Encontramos nestas águas termais vários empilhamentos de pedra, algo muito comum ultimamente,

O Significado é o de organizar os sentimentos e os pensamentos, nesse ato de paciência e calma, assim percebe-se que a vida para ser harmoniosa, precisa de equilíbrio.








Continuamos seguindo até a ponta da península e vimos que por ali, não teríamos acesso às ruínas.




Andamos mais um pouco e resolvemos seguir um casal de alemães que estavam a frente e pareciam que iam contornar o lago. Achamos que poderíamos nos perder ou cansar um pouco, pois estava tudo deserto e a maioria das pessoas que chegavam ali, voltavam. Foi o que fizemos. Voltamos.




Subimos pela Viale Genar  e entramos na Via Caio Valério Catullo, e assim  chegamos até as ruínas agora por dentro da península. Resolvemos não entrar pois era pago, mas dali dava para se ter uma excelente vista do Lago e do Bosque das ruínas. 






Descansamos um pouco em um banco sobre as árvores e descemos pela via Cesare Arici para chegar até a Chiesa de San Pietro in Mavino, Que é a Igreja mais antiga de Sirmione e foi construída com nave única no século VII, no ponto mais alto da Península. O edifício de planta retangular foi reconstruído no século XIV. Nos séculos XVII e XVIII a fachada sofreu alterações com a abertura de duas janelas ogivais. O interior conserva um ciclo pictórico datado de 1321 . Figuras de santos , da Madona e da Crucificação, aparecem pintadas ao longo das paredes. 












Ficamos algum tempo ali, pois não só a igreja é muito bonita, como todo o seu entorno, também.



 Descemos depois  até a cidade onde tomamos um gelato  gigantesco no Bar Gelateria Valentino. Continuamos andando até o Pier Piazza Porto Valentino, de onde se tem uma vista indescritível do Lago de Garda.




 

Voltamos para o centrinho e fomos almoçar em um restaurante de nome Boma. Nos sentamos na parte externa e pedimos para comer duas Pizzas vinho e água. Permanecemos ali, por pouco mais de uma hora e de lá fomos direto para o ponto de parada para pegar o ônibus. 



Como não tinha mercado perto do nosso hotel, vimos um COOP na entrada de Sirmione. Decidimos pegar o ônibus e parar lá para fazer algumas compras antes de voltar a Desenzano. Descobrimos no primeiro ônibus que parou, que este não vendia passagens com o motorista. E eu não queria usar as que tinha comprado na estação para não ter problemas na volta, depois do mercado. Também não achamos lugar par vender passagens nas redondezas e não fomos só nós, haviam várias pessoas no ponto com dúvidas sobre isso. Chegou em seguida um ônibus que vinha de Desenzano, mas seguiria para Verona, que é o trajeto normal dele. Perguntei ao motorista se ele vendia passagens.  Disse que não. Tentei fazer ele entender que queria ir até o COOP e que não tinha onde comprar as passagens e  não me entendendo  muito bem, disse que era para nós entrarmos mesmo assim. Agradeci e entramos. Bom aí começa nosso décimo revés da viagem, pois durante o trajeto , quando apertei o sinal  para descer, próximo ao mercado, o motorista já havia passado do ponto, parando a  mais de 1,5 km dali. Fiz sinal de desculpas e não descemos. E lá fomos nós, para Verona. 

Quase uma hora depois, descemos na Piazza Pradaval, no centro de Verona. Pelo aplicativo Maps, seguimos pela Via Sant'Antônio e viramos à esquerda na Via Guglliano Marconi, E a uma quadra e meia à frente, tem o Supermercado Eurospar. Entramos e fizemos nossas compras.

Retornamos pela mesma via, só que desta vez, seguimos reto por ela e passamos em frente ao Hotel Siena , cujo hotel, tínhamos ficado em 2018, quando fomos com a família toda para Verona. Entramos  a esquerda pela Via Giovanne della Casa.e saímos no sinaleiro da Via Circonvallazione Oriani. Ali, lembramos de umas passagens muito engraçadas da nossa viagem de 2018. Pois esta  Avenida é muito larga e tem várias pistas. O sinaleiro abre e poucos segundos depois começa a apitar e abre uma outra via, para os automóveis fazerem a conversão. E a gente andando,  e bem antes de chegar ao final da travessia, o sinal começa a piscar. Aí é uma correria só. Fizemos algumas vezes esta travessia e sempre era aquela gargalhada no final. Desta vez, não foi diferente.

Chegamos então, depois de rirmos bastante, a Estação de trens  Verona Porta Nova. Dentro da estação, comprei pelo aplicativo, duas passagens para Desenzano com saída  em 45 minutos. Nos sentamos um pouco, tomamos duas Fantas que havíamos comprado no mercado e fomos para a plataforma . Pegamos o trem e 25 min. depois, descemos em Desenzano.  Fomos para o hotel. Subimos, descansamos um pouco e saímos para jantar.



 No centro, próximo ao lago, entramos em um pequeno restaurante. Pedimos duas massas  e vinho. Nos surpreendeu, pois estava bem gostoso. Jantamos e em seguida retornamos ao hotel para descansar pois no dia seguinte iríamos para Veneza .


No outro dia, 24 de fevereiro. Tomamos o café do hotel bem cedo e seguimos para a estação. onde as 9h08 em ponto embarcamos em nosso trem. Aí começou o nosso décimo primeiro contratempo. Ao chegar no vagão , tinha uma mulher sentada em um de nossos lugares. Ela nos mostrou a passagem que também tinha a mesma reserva. Com cara de descaso, me disse que aquele era o vagão Business e que o  meu seria o outro. Fui então a procura de alguém para pedir esclarecimentos. Lembrei que após a compra da passagem, tinha feito um upgrade par uma classe acima do que havia comprado. Isto foi confirmado pelo fiscal, quando lhe mostrei o meu bilhete, Voltamos para o vagão, e a Vivian disse para a moça que o nosso vagão também era o Business mas que ela poderia ficar ali, pois deveria ter sido um erro da companhia e que, ficaríamos em outro banco, já que, havia outros vagos. E assim, partimos nós, para Veneza.

Uma hora e trinta e cinco minutos depois, estávamos descendo na Estação Santa Lucia em Veneza. Ah! como a  moça do vagão Business desceu bem antes, aproveitamos e ocupamos os nossos lugares, para não nos incomodar com outro passageiro, que tivessem reservado os lugares em que estávamos. Vai saber.






Saímos da estação e fomos rever a Igreja de Santa Maria de Nazaré. que é uma igreja Carmelita e que começou a ser construída nos meados do  século XVII. Entramos e ficamos admirando novamente o seu interior que é belíssimo, com muitas  capelas, estátuas e afrescos.




Da Igreja fomos a ponte Degli Scalzi ( Ponte dos Descalços ) que é uma das únicas quatro pontes que cruzam o grande canal. Começou a ser construída em 1932 e foi concluída em 1934. Substituindo uma outra de ferro de 1858. Cruzando o grande canal, seguimos à direita, para mudar o caminho que fizemos da outra vez em que estivemos aqui e dobramos a esquerda na Calle Nova San Sirmione e fomos seguindo as placas, para a Ponte de Rialto e Piazza San Marco. Assim fomos sentindo toda a atmosfera desta cidade encantadora com seus canais, pontes e pequenas vielas.





Chegando na Ponte de Rialto, antes de atravessá-la, descobrimos uma pequena loja de máscaras artesanais. Este era um dos objetivos da Vivian para este reencontro com Veneza. Comprar uma máscara, legítima veneziana, coisa que não tinha sido feito na primeira vez em que estivemos por lá. Entramos e ela achou uma muito interessante e bonita. Compramos e seguimos nosso passeio, agora pelas margens do Grande Canal, .





 Fomos e voltamos para atravessar pela Ponte de Rialto, que é a mais antiga e mais famosa das  que atravessam o grande canal. Ela foi a única, por muito tempo, entre os dois lados. Havia uma ponte flutuante no local em 1181 que foi substituída por outra de madeira, em meados de 1250. Pelo excesso de peso durante um desfile náutico, caiu em 1444. Foi reconstruída e voltou a cair em 1524, quando finalmente, entre 1588 e 1591, foi construída esta de pedra, que está em pé até hoje . 




Seguimos caminhando até chegarmos a Piazza de San Marco. Para variar, estava lotada. A fila para a visitação da Basílica era imensa e como da vez anterior, resolvemos não entrar. 




Fomos então seguindo a via que margeia o canal até a ponte Della Páglia, de onde se avista a Famosa Ponte dei Sospiri  Construída em estilo Barroco no início do século XVII, liga o Palazzo Ducale e a Prigioni Nuove, que foi o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão. Diz a lenda, que o nome da ponte vem do suspiro que os prisioneiros davam ao cruzar a ponte, em seu último contato com o mundo externo. 



Continuamos a andar pelas vielas e cruzamos a ponte de La Pietá, subindo  a Calle de La Pieta  e mais acima, virando na Calle de La Madona, para retornar.



Ao cruzar um pequeno canal, vimos o Restaurante Tratoria Da Gigiorgio Al Greci, com algumas mesas ao lado do canal, nos parecendo ser um local bem simpático. Fomos atendidos por um senhor bem educado e alegre. Nos sentamos e pedimos duas massas, um Spaguetti Alla Carbonara  e outro com Polpetta.  Agua e batatas para acompanhar.

 


Ficamos ali por mais de uma hora. Na hora de pagar, o senhor que nos atendeu, brincando como sempre,  nos disse que preferia o pagamento em espécie, pois no cartão, pagava-se taxas. Então disse que eu queria um desconto. Nos respondeu que não poderia dar, mas poderia sim,  nos oferecer em forma de agradecimento, dois licores Limoncello.  Assim, com muito apreço, tomamos o licor e pagamos em dinheiro, sem discutir. Satisfeitos, voltamos a nos perder pelas ruas e canais encantadores de Veneza. 




Voltamos novamente para a Piazza de San Marco, cruzamos por ela e saímos pelo lado oposto a Basílica. Subimos em direção ao grande canal. Como já estava ficando  tarde, usei o app para localizar a Ponte de Rialto  para voltarmos  à estação. Cruzamos a ponte e paramos em uma cafeteria para um café com Canolli. Terminado o café, continuamos a caminhada para a estação.


 

Quando chegamos a Ponte dos Descalços já estava anoitecendo. O Canal fica ainda  mais bonito, com todos os prédios em volta já iluminados e com  aquele trânsito de barcos ao final do dia.  Entramos então na estação e aguardamos nosso trem que saiu em ponto as 19h48. Chegamos em Desenzano as 21h20 e seguimos direto para o hotel descansar. Como já era tarde, resolvemos não sair mais do Hotel. Aproveitei e  fui para o bar do hotel, tomar uma cerveja e fiquei conversando com o atendente que falava português e havia morado em Santa Catarina por alguns anos. Subi e após um lanche, fomos descansar.


Dia 25 de fevereiro, um sábado. Fomos tomar café e conversando, decidimos pegar o ônibus e não o trem para ir a Verona.  Era o mesmo ônibus em que fomos à Sirmione, e ainda dispúnhamos daquelas duas passagens da volta. Resolvemos verificar se ainda valiam para este dia. Chegamos na parada  e quando o ônibus chegou  apresentei as passagens e o motorista perguntou até onde iríamos. Respondi que era para Verona, e  prontamente me respondeu, que só eram válidas até Sirmione.  Assim, comprei  com ele, duas passagens para Verona, no valor de 5,30 Euros cada. Uma hora e trinta minutos depois, descemos novamente na  Piazza Pradaval.


 Seguimos então pelo Corso Porta Nuova, até a Piazza Brá, onde está a Arena di Verona.




 

Como já conhecíamos Verona, optamos desta vez,  passear somente por suas ruas e ir ao local que mais tínhamos gostado na visita anterior,  a região do Castelvecchio. Depois de dar uma olhada na Arena, seguimos pela Via Giuseppe Mazzini, onde tem uma concentração enorme de lojas de grife. Seguimos então, andando por algumas vielas pelo centro da cidade e saímos na Igreja de Sant'Eufemia, que não foi possível visitar, pois estava fechada. 



De lá chegamos a Ponte della Vittoria, que teve sua construção iniciada em1928 e concluída em 1931. Tem este nome em homenagem a vitória de Vitório Veneto, na batalha que levou a derrota do império Austro-húgaro na primeira grande guerra. Em 1945 foi parcialmente destruída, assim como a Ponte Di Castelvecchio,  pelos alemães. Tiramos algumas fotos e saímos andando pelas margens do Rio Ádige.



 Passamos pelo Arco de Gavi . Este arco é um raro exemplo de arco romano  construído para uso privado. Foi construído para celebrar os Gavia, uma nobre família romana cuja cidade natal era Verona.


 

Continuamos andando até o Museo di Castelvecchio e entramos para ver seus jardins. 




Saímos e seguimos pela Ponte. Lugar muito bonito onde se tem uma vista privilegiada do Rio e da Cidade. A ponte Castelvecchio foi construída estima-se que entre 1354 e 1356, por Casagrande II della Scala, para ter uma forma segura de fugir do castelo em caso de uma rebelião dos moradores contra  do seu governo tirano.


 


Saímos da Ponte e seguimos pela outra margem do rio, sob a sombra de belas árvores que mesmo no inverno, mantém algumas folhas . Chegamos novamente na Ponte della Vitória, cruzamos para a outra margem e seguimos novamente em direção a Piazza Brá.









Chegando lá nos sentamos em uma mesa externa do Ristorante Caffe Vitttorio Emanuele. Como a temperatura estava bem agradável, pedimos dois Aperol Spritz e uma tosta. 

 




Ficamos ali vendo além das belezas da praça, toda aquela estrutura da Arena . Não se sabe ao certo quando ela foi erguida. Calcula-se que entre os séculos I e III. Sua capacidade era de 30.000 pessoas. É uma das estruturas romanas mais bem conservada. Hoje, em seu interior , apresentam-se grandes espetáculos de música, teatro e óperas. Sua capacidade atual é de 15.000 pessoas.






Ficamos no café mais ou menos uma hora. Como já passavam das 14h30 e queríamos ver um pouco mais de Desenzano, demos por encerrado nosso passeio em Verona e terminado nosso Aperol, saímos a caminhar em direção a estação. Na metade do caminho paramos na Pasticeria Barini, onde tomamos café, daqueles que você toma em pé, no balcão. Comemos dois doces e ainda levamos mais dois, para comer a noite no hotel, além, da famosa torta russa di Verona.


 



Continuamos nosso caminho até a estação, com a intenção de agora, pegar um trem, já que,  é bem mais rápido.

Chegando na Estação Porta Nuova, começava nossa décima segunda confusão desta viagem. 

Tentei comprar as passagens pelo app, mas não aparecia nenhum trem para Desenzano. Procurei nas placas informativas os horários  e não aparecia nenhum trem indo para Desenzano. Achei uma senhora próximo ao guichê, que me informou, que naquele dia a linha estava interrompida. Somente ônibus que sairia em 10 min. ao lado da porta da entrada. Fui até lá, e já  tinha fila. Me informaram que não vendiam a passagem no ônibus, e que teria que comprar no Guichê. Pensei, porque a senhora que estava ali, para dar informações  e que me mandou ir para o lado de fora pegar o ônibus, não me falou que eu tinha que comprar  primeiro, a passagem ali?  Coisas da Itália. 

Comprei duas passagens e conseguimos chegar a tempo para pegar o ônibus que após 45 min nos deixou ao lado da Estação de Desenzano e seguiu viagem até Bréscia. No caminho, questionei com a Vivian , que se sábado, a linha estava interrompida para serviços, provavelmente, no domingo, também estaria. E nossas passagens foram compradas para a manhã de domingo, com destino à Milão.  Lá fomos nós na tabacaria, para buscar por informações.

Era isso mesmo. Não sairia trens da estação, no domingo. Teríamos que pegar o ônibus da companhia, que passaria a cada 10 minutos e ir até Bréscia, para então, ir à Milão.

Voltamos ao hotel e comentamos com a recepcionista o ocorrido e ela falou que poderia chamar um táxi para nos levar na manhã seguinte, mas, custaria algo em torno de uns 80,00 Euros. Nossa dúvida, era se conseguiríamos chegar a tempo e como levaríamos as nossas malas. Resolvemos voltar a estação e observar o que estava acontecendo. E vimos, que vários passageiros com malas maiores do que as nossas, embarcaram. O motorista descia e acomodava as malas no bagageiro do ônibus. Aliviados,  fomos dar um passeio pela cidade, pois o dia estava acabando. 

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Andamos pelas margens do lago, e quando estávamos indo em direção ao centro histórico, Vimos um restaurante que nos pareceu aconchegante. entramos  e pedimos , duas Pizzas e vinho. Terminado o jantar, saímos e seguimos andando  pelas ruelas da cidade, por mais uma meia hora e depois fomos para o hotel, para arrumar as malas e descansar para o dia seguinte.



Dia 26 de fevereiro, um domingo. Amanheceu nublado, estava parecendo que ia chover.  
Após o café, pagamos as diárias do hotel e fomos  pegar o ônibus com a intenção de que, caso ocorresse qualquer imprevisto, voltaríamos ao hotel para pedir o táxi, já que, tínhamos que estar em Milão antes do meio- dia, para nossa conexão à Tirano.

Chegamos no ponto onde, no dia anterior, o ônibus nos havia deixado para seguir depois  à Bréscia. Não demorou muito,  passou um ônibus, mas, para nossa surpresa, não parou e fez um retorno mais abaixo, parando do outro lado da rua. Saímos correndo. Ainda bem, pois era esse mesmo ônibus que nos levaria à Brescia, que não sabemos os motivos, simplesmente trocou de local de parada, sem aviso prévio nenhum, como já disse, coisas da Itália. 

Embarcamos e em meia hora descemos na estação de Bréscia, onde pegamos o primeiro trem para Milão, com destino à Tirano.

 Mas aí, são outras histórias















































































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