sexta-feira, 19 de agosto de 2022

SE O MUNDO DA VOLTAS, VOU ESPERAR ELE PASSAR PELA SUÍÇA



Saímos no horário, da Gare Lyon. E chegamos às  15h25 em Basiléia.  Aguardamos 40 minutos e embarcamos para Lucerna.  

Quando chegamos, já estava anoitecendo, fizemos um lanche rápido na estação, pois não tínhamos almoçado e em seguida, fomos para o hotel. A cidade, à noite, nos pareceu muito bonita. Estava muito frio, mas o trajeto até o hotel foi agradável.  Reservamos um quarto quádruplo no Hotel  The Tourist City & River Hotel Luzern .Quando chegamos, fomos bem recebidos por uma recepcionista que nos deu todas as informações sobre o hotel e os horários do café bem  como, se dispôs a dar informações sobre passeios e atrações turísticas da cidade.




Subimos para o quarto e que surpresa. O quarto era muito grande. Na verdade, tinha três quartos conjugados e um banheiro muito bom. Cada um dos filhos escolheu o seu e o de casal é enorme, com um belo sofá, mesa de centro e uma cama grande e extremamente confortável. 

Acordamos cedo, já havia amanhecido. Fomos à janela para ver a cidade e....

Que paisagem...  uma montanha enorme,  toda nevada e um rio, com águas cristalinas correndo ali, em frente ao hotel. Ficamos admirando por alguns minutos aquela pintura, que para nós, brasileiros não é comum.


Fomos então ver como era o café e novamente nos surpreendemos. Bem servido e variado. 

Terminando o café, saímos para conhecer a cidade. Seguimos andando, margeando o rio Reuss até chegarmos na ponte Reussbrücke. É a ponte mais antiga da cidade, havendo menção a ela desde 1168. Por ela conseguimos ver a Nadelwehr, uma barragem artificial de madeira, para controlar a vazão e direcionar água para a margem direita onde funciona uma Usina Hidroelétrica. Por dentro da ponte existem pinturas próxima ao teto datadas do século XVII. Vale uma parada para admirar, Saímos e fomos em direção à outra ponte histórica. A ponte Kappellbrücke. Foi construida em 1365. É a ponte coberta mais velha da Europa e a mais antiga ponte de treliça ainda em pé no mundo.  Por dentro da ponte existem pinturas, em formato triangular, próxima ao teto datadas do século XVII. O destaque da ponte é a Wasserturm, uma torre que já serviu como prisão, câmara de tortura, cofre e arquivo municipal. Um incêndio em 1993, danificou várias das obras, mas foi possível restaurar a maioria delas, e a própria ponte.

                                                                                      














Após este passeio pelas pontes, fomos comprar chocolates suíços na cidade. Não dava para perder esta oportunidade, ou dava?
 

Em seguida, fomos almoçar em um restaurante que tem dentro do Mercado COOP, Comida simples, mas bem variada, muito gostosa e num preço bem bom. Saímos do restaurante e continuamos a percorrer as ruas do centro histórico para ver as lojas e as decorações de Natal.
Já à noite, fizemos o de sempre: compramos pães, suco, vinho, queijo e outras coisinhas mais e fomos para o hotel.

Dia seguinte, 24 de dezembro, descemos tomar café e saímos para ir ao Löwendenkmal, ou Leão de Lucerna, que é um relevo rochoso, esculpido entre 1820-21 por Lukas Ahorn para lembrar os guardas suíços, que foram massacrados em 1792, durante a revolução francesa. É um dos monumentos mais famosos da Suíça e visitado por 1,4 milhões de turistas anualmente. Neste dia, o parque estava em reforma, mesmo assim, deu para se ter uma ideia da beleza da obra e do local.





Continuamos nosso passeio e voltamos para cidade onde almoçamos e fomos procurar alguns produtos para nossa Ceia de Natal, visto que, o comércio iria fechar às 16h00. Compramos vinho, sucos, frutas, um bolo natalino e voltamos para o hotel. Como os filhos resolveram ficar descansando, eu e a Vivian, fomos dar uma olhada nas muralhas que ficavam logo acima do nosso hotel. E que paisagem... Algo assim de contos medievais. Novamente, nos surpreendemos com o espetáculo visual.

 














Retornamos ao hotel e às 19h30, saímos para ir à Jesuitenkirche Luzern (Igreja Jesuíta de Lucerna), onde se celebrava uma missa com músicas clássicas tocadas no órgão centenário da igreja. 



  Saímos da Igreja às 20h30 e fomos a um restaurante próximo. Chamamos nossos filhos que estavam no hotel para irem lá. Era um dos poucos lugares aberto e fecharia em breve. Com as ruas praticamente desertas, jantamos e retornamos ao hotel.                                                                                        Chegada meia noite, arrumamos nossa mesa de Ceia de Natal, brindamos em família... mais um Natal juntos.
Acordamos cedo na manhã seguinte, 25 de dezembro, dia de Natal. Tomamos café e fomos dar uma última olhada em tudo aquilo. Partimos para a Estação de Trem, de onde sairia o nosso às 12h18, para Milão.



Do pouco que vimos, deu para perceber que a Suíça realmente é um pais especial. Tudo parece que funciona direitinho. Muito limpo e organizado e o povo muito educado.
Na estação tive o prazer de conhecer um Croata, mas que há anos mora na Suíça. Conseguimos nos entender apesar das dificuldades das línguas. Achei interessante, porque mesmo não sabendo falar o idioma do outro, misturamos espanhol com inglês, português com Alemão e conseguimos levar uma boa conversa por mais de meia hora. 
Partimos "suiçamente" no horário, mas a viajem ainda nos reservava muitas surpresas, pela  beleza do trajeto.











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