Bolonha é conhecida também como cidade vermelha, por causa de suas construções avermelhadas com telhado terracota.
Chegamos na estação de Bolonha as 13h25. Saímos do trem e fomos procurar um lugar para almoçar, pois o check-in no hotel seria somente após as 14h00. Achamos num cantinho da estação, próximo a uma das saídas, um lugar incrível, chamado Dispensa Emília, onde eu e a Vivian comemos mini sanduíches chamado de Tigelli, uma delícia e os meninos, uma massa cada um, que também estava muito saborosa.
Saímos em seguida e nos dirigimos ao hotel UNAHOTELS Bologna Centro.
Porque escolhemos este hotel, primeiro, porque fica em frente à estação, só atravessar a rua. E segundo, para ir ao centro, a distância é de aproximadamente 1,5 km. A desvantagem, é que não tem metrô, mas tem ônibus ao lado da estação.
Chegamos para o check-in, fomos bem atendidos. A recepcionista falava espanhol e nos deu todas as informações. Subimos para os quartos. Quartos bons, com bom espaço e bom banheiro também, só a vista que ficou a desejar, dava para a lateral de outro prédio. Tivemos um problema com a janela do nosso quarto e por isto a calefação não estava funcionando adequadamente. Veio nos atender um gerente indiano, com muita má vontade e com pouca educação. Destoava totalmente do atendimento inicial. Depois de eu ter discutido em português e meu filho traduzido para o inglês, ele resolveu parcialmente o problema, mas como voltou a funcionar, razoavelmente, resolvemos ficar neste quarto mesmo, pois fazia ligação com o dos filhos ao lado. Resolvemos que faríamos depois uma reclamação na recepção, sobre o atendimento do funcionário e mais tarde, pelo site do hotel.
Como já passavam das 16h00, resolvemos não ir para o centro e sim, visitar o Parco della Montagnola. Que é um parque público e foi construído sobre o domínio napoleônico em 1805. Fica a poucos metros do hotel e por ser inverno, tinha a vegetação muito seca e folhas caídas. O tom amarronzado das arvores proporcionavam um charme todo especial.
Quase noite, fomos andar pelas ruas emvolta do parque e uma das peculiaridades da cidade, são as suas famosas calçadas cobertas por pórticos, outro charme, que só se encontra em Bolonha.
Aproveitamos que estávamos na rua, compramos um lanche e fomos para o hotel descansar para o dia seguinte.
Dia 31/12, tomamos café no hotel e fomos conhecer o centro histórico e a preparação para a queima do velho. Que é uma tradição celebrada como rito de passagem, onde as pessoas escrevem em folhas de papel, o que deixar no Ano Velho e os desejos a realizar no Ano Novo. E que serão colocadas dentro ou junto a um boneco recheado de palha. Quando das doze badaladas do dia 31 de dezembro, ateia-se fogo no Velho. A queima simboliza a morte do Ano Velho e a realização dos nossos desejos para o Ano Novo. Saímos a andar pelas ruas até o centro, chegamos na Piazza Maggiore, onde está a Fonte de Netuno, a Basílica de São Petrônio e o Palazzo D'Accursio.
E claro, estavam preparando o Velho para à noite. Como no hotel nos haviam falado, que as pessoas costumavam chegar muito cedo para achar lugar na praça, e se fôssemos depois das 22h00, provavelmente, não conseguiríamos um lugar próximo para ver a queima do Velho. Resolvemos então que a noite veríamos o que seria melhor fazer.
Pegamos os papéis para escrevermos o que desejar para o Ano Novo.
Pensei comigo:
-Tomara que o velho saiba ler em português!
Entregamos os nossos desejos à uma moça, que os colocaria junto ao velho, para serem queimados com a ele.
Feito isto, fomos visitar a Basílica. que é a décima quinta maior igreja católica do mundo. Com 132m de comprimento e 51m de largura, foi erguida em estilo gótico, tendo seu início em 1390 com sua obra prolongada por vários séculos, mas a sua fachada, até hoje nunca foi terminada. Por ser tão longa, no chão da nave esquerda em 1655, foi construído um meridiano astronômico ou na forma mais simples, um relógio de sol. Obra do astrônomo Giovanni Domenico Cassini, que era professor de astronomia na Universidade de Bolonha. Esta linha meridiana é considerada um dos maiores instrumentos astronômicos do mundo. Em 2002, cinco homens planejaram explodir a Basílica e foram presos. Novamente em 2006, a polícia frustrou os planos de terroristas que queriam destruir a igreja. Os terroristas afirmavam que um dos afrescos do século XV, localizado dentro da Basílica, era um insulto ao Islã. pois retratava Maomé no inferno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário