domingo, 14 de agosto de 2022

AMSTERDAM A CIDADE DO PECADO - MAS NEM TANTO



  Para quem chega pelo Aeroporto de Amsterdam Schiphol, uma maneira muito fácil de ir ao centro da cidade (Amsterdam Central Station) é pegar um trem. 
Os trens saem de dentro do saguão do Aeroporto, em direção a Estação Central. Partem normalmente da plataforma 1 e 2. Os bilhetes podem ser comprados no terminal nas máquinas e guichês. Não esqueça de validar seu bilhete já na entrada das escadas que dão acesso aos trens.






  Como deveríamos estar com malas pequenas (no momento sem malas) foi o que fizemos.
A viajem demora aproximadamente 15 min. e a parada final, é dentro da Estação Central. E como é bonito o prédio da estação



 
 Fomos direto para o hotel.  Escolhemos o Fine Seasons Hotel, na Prins Hendrikkade 120, a 600 mts da estação. Bom hotel, pessoal da recepção bem atenciosos, bom quarto e banheiro. Gostamos também do café e acertamos na localização.











  Chegamos. Avisamos a portaria sobre as malas e saímos procurar uma loja para comprar algumas roupas


Obs: Para melhor entender, leia o post anterior HORA DE IR TUDO PLANEJADO....



  E logo ali, próximo à estação vimos um luminoso C&A. Opa, essa mesma que estávamos precisando. Entramos e compramos algumas peças intimas, meias, camisetas. Os agasalhos deixamos para pegar no dia seguinte, caso as malas não aparecessem. Preço e qualidade bem melhores que os nossos daqui.
  Como já era noite e só para registrar, o ruim do inverno na Europa é que anoitece cedo. Em Amsterdam, 17h00 já é noite. Clima? Bom, para quem gosta de frio, é o paraíso. Muito frio, mas não atrapalha, chove muito, a todo instante dá uma pancada de chuva, mas o legal é que não sei se é a cidade, as pessoas ou a magia das casas tortas e seus canais, que fazem simplesmente a gente não se importar e até esquecer do frio e da chuva. Quem já foi no verão, diz que não faz tanto calor assim e que dá chuva não se escapa. Vamos um dia voltar no verão para conferir.

                                                 
                                                                                 

   
                                                        

                                      
                                                                                
                                                               
  Demos uma volta, fizemos um lanche e voltamos para o hotel.    
  Banho tomado, roupas trocadas e prontos para dormir e..   

   Chegaram as nossas malas.
  Alegria geral, descemos para pegá-las e...
  O entregador já não estava mais lá, tinha saído rapidinho.
  Olhei as malas e não acreditei no que estava vendo. 
  Parecia que as tinham jogado do avião e sem paraquedas. 




Passado o choque de ver as malas daquele jeito, a solução foi dormir e no dia seguinte ver o ressarcimento dos danos e comprar malas novas. 

      Na manhã seguinte, entrei em contato com a Alitalia e me informaram que deveria abrir uma reclamação no site da empresa., anexar documentos, fotos e notas referentes a todas as despesas de roupas e malas novas. Fariam a análise e ressarcimento dos valores gastos.

       Bem... Pensei. chegando de volta ao Brasil, resolvo tudo. 

       Dica: Não faça isso, pois fui descobrir depois e esta informação eles não nos deram, que de acordo com leis internacionais, o passageiro tem até 11 dias após o ocorrido, para fazer a reclamação.  Após este prazo, perde-se o direito.  Como nossa viajem demorou ainda 24 dias, perdi o prazo.

       Continuando, saímos então para conhecer a cidade. 

       Realmente uma cidade incrível. Os canais, as casas, os barcos casa. 




  Fomos visitar a Openbare Bibliotheek Amsterdam (Biblioteca Pública de Amsterdam). Lugar realmente incrível, tem de tudo que se possa imaginar, livros é claro , revistas, jornais, DVDs, CDs , LPs. Nos últimos andares uma lanchonete, onde tomamos um ótimo café e um restaurante onde se tem a visão mais privilegiada da cidade.

  Saímos encantados com a arquitetura e atmosfera da Biblioteca. Fomos então em direção  ao centro e paramos para comer as famosas batatas da Holanda, vendidas em pequenas lojinhas nas ruas em cones de papel, acompanhada de molhos deliciosos.



  Dica: Não deixe de experimentar, são deliciosas.  Tem em vários locais, de várias marcas. Até existe uma rivalidade entre as marcas da Holanda e as da Bélgica, para saber quais são as melhores. 

  Andamos muito e no final da tarde passamos em uma loja da Sansonite e compramos duas malas, visto que, duas das que foram lançadas sem paraquedas, ainda davam para ser aproveitadas.


Segundo dia, deixamos reservado para a visita ao Museu Van Gogh. 

  Tomamos um bom café no hotel, saímos em direção a Estação Central, pois quase na frente, tem a estrada para o Metrô.  Existem outras maneiras de ir, como bondes, trens, ônibus, bicicletas e até  andando, pois não é tão longe assim da Estação Central., aproximadamente 3km.


  Compramos as passagens e fomos em direção a linha que vai até próximo ao Museu. E que metrô.  De todos os que já tinha conhecido, este é o mais bonito, moderno e claro, limpo. Não sei se todas as linhas são assim, mas esta é realmente muito bonita.

  Como ir de metrô: linha 52 em frente à Estação Central, desce na segunda parada Vijzelgracht. A partir dali, são 900m de caminhada, passado por dentro do Museu Nacional (Rijksmuseum).

  Museu Van Gogh, fundado em 1973, foi criado pelo Estado dos Países Baixos com apoio do sobrinho do pintor. O museu possui a maior coleção de obras do pintor holandês,] com aproximadamente 1.400 obras,[que incluem pinturas, desenhos e cartas de Van Gogh, , além de pinturas de artistas contemporâneos. Abriga exposições fixas e temporárias. Sua Biblioteca conta com mais de 35.000 livros e artigos sobre Vincent Van Gogh e seus contemporâneos.




                                                                                                                                                                                                                                                                               

  Para quem gosta do artista, um local fantástico.

  Dica: Não deixe de visitar e reservar algumas horas para ver estas fantásticas obras. Compre os ingressos com antecedência pelo site.  Vai poupar tempo em filas.

  Depois de algumas horas, saímos do Museu e fomos passear pelos arredores. 

  Resolvemos voltar andando, fizemos um lanche no caminho. Passamos no mercado das flores, na  Singel n° 540. Mesmo sendo inverno o local estava muito bonito.  Fico imaginando como deve ser na primavera e verão.

  Como escurece cedo, fomos ao centro ver a decoração de Natal. Papai Noel com frio e cara de que vai nevar é realmente maravilhoso. 

  Antes de voltar ao hotel, passamos em um mercado e pegamos pão, frios, iogurte e vinho para o jantar. 

  Acordamos no dia seguinte, um domingo e lá fomos andar por entre os canais de Amsterdam. Logo ao sairmos do hotel, uma chuva forte, muito vento e frio. Mas em minuto, passou e a chuva cessou. Assim pudemos conhecer melhor a cidade, onde se encontra por toda a parte, casas que vendem produtos à base de maconha e onde você pode fazer uso dela à vontade, mesmo sendo turista, desde que esteja dentro do estabelecimento, mesmo assim, você acaba vendo alguém fumando na rua, mas ninguém se importa, dá para perceber que para eles, cada um cuida de sua vida e pronto.

  Almoçamos em um restaurante Mexicano, onde fomos bem atendidos.  Funcionários e proprietária bem atenciosos. 

  Saindo do almoço, fomos visitar o famoso "Red Light District”,

  É um lugar onde pessoas de todo o mundo se reúnem para celebrar a liberdade. A área está repleta de restaurantes, bares, coffeeshops, lojas especializadas em entretenimento para adultos e as famosas vitrines com as profissionais do sexo. Tudo legalizado, organizado. Interessante é que as pessoas andam pelas ruas onde tem as famosas vitrines com as profissionais do sexo, na maior naturalidade. Como se estivessem andando pela Via del Corso em Roma. Realmente, esta cidade é sensacional. 

  Dica: ao visitar o Red Light District. Não tire fotos, não beba em excesso, apesar de ser um dos poucos locais que se pode beber na rua, a bebida em excesso pode acarretar sérios problemas. Não compre nada nas ruas, só nas lojas, inclusive tem placas avisando sobre isso, E como sempre, onde tem movimento, tem batedor de carteira. Cuidado.

  Continuamos nosso passeio e fomos a uma loja de mangás e artigos afins. Loja esta que surpreendeu.    Passa de uma quadra para outra. Os filhos adoraram. Deu o que fazer para sair de lá.

  Como já era noite, resolvemos ir jantar no restaurante da Biblioteca. Tomamos uma sopa e os meninos um sanduíche, O que me deixou surpreso, foi ver que num domingo, às 22h00 a Biblioteca estava lotada de jovens, em grupo, estudando, lendo ou conversando, isto em todos os andares.

  Comentei com meus filhos que esta cidade era perfeita. Tinha espaço para todos. Sem distinção. Desde aquele que prefere um  coffeeshops e fumar maconha e se divertir no Distrito da luz Vermelha, como para quem prefere estudar ou ler em um domingo à noite na Biblioteca.

  Saímos da Biblioteca, demos um último passeio e fomos para o hotel, visto que na manhã seguinte, pegaríamos o trem para Paris, quer dizer, não era certeza, pois a greve continuava e não tínhamos certeza de que o trem sairia. Mas, à tarde, havíamos passado na estação e o pessoal da Thalys informou que provavelmente a viajem iria acontecer pois, a linha era Amsterdam/Paris. Se fosse o contrário, poderia sim, haver problemas.

  Então, dormir e ver o que acontece amanhã. Apesar de que, ficar mais alguns dias aqui, não seria nada mal. Afinal, todos gostaram muito da cidade e já estávamos com saudades.

 

 DÚVIDAS OU SUGESTÕES ESCREVA NOS COMENTÁRIOS


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Milão/Roma " É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu. É preciso recomeçar a viagem. Sempre." - José Saramago

  Nossa viagem começou com um pedido da Viviam de conhecer Lautenbrunem, levar o Gustavo conhecer Pompéia e por fim que a viagem começasse o...