terça-feira, 6 de setembro de 2022

TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA OU TODA VIAGEM TEM QUE PASSAR POR ROMA.









Se você leu o primeiro post deste blog "A ÚLTIMA VIAJEM", está sabendo o porquê estamos indo pela terceira vez a Roma, se não leu é  só clicar aqui

https://longedecasaamaisdeumaseman.blogspot.com/2022/07/a-ultima-viagem.html?m=1


                                                       

Chegamos na estação Termini, às 20h35. Como já era tarde, fomos num restaurante que já conhecíamos, chamado Ciau, ali mesmo na estação, para jantar. Um lugar interessante para uma refeição rápida, onde preparam massa com diversos molhos na hora, além de saladas e sobremesas prontas e pães para acompanhar.

Jantamos e fomos para o hotel, a três quadras dali.

Hotel Contília. Porque escolhemos novamente este hotel:

Primeiro, porque fica muito próximo da estação onde também sai o metrô e o trem que nos levará ao aeroporto, aí facilita muito nossos deslocamentos. Segundo, por já conhecermos os quartos e o café da manhã, bem bons, além, do atendimento da recepção, sempre muito cordial também. Já tínhamos ficado em quartos quádruplos no Contília. Eles têm acomodações em três prédios anexos. Desta vez, nos deram um quarto no prédio principal. Não era tão bom como os das outras vezes, um pouco apertado para quatro pessoas, mas no restante, tudo ótimo.

Fomos então descansar para sairmos cedo no dia seguinte.

Pela manhã, nós quatro, acordamos com enjoo e uma grande indisposição. Fomos tomar o café, mas só suco e frutas praticamente. Mais tarde, já aqui no Brasil, descobrimos que quando ficamos em Bergamo e Milão, o vírus da Covid já circulava por lá. Tanto que, em Bergamo, houve uma quantidade absurda de mortes pela infecção. Mas, as notícias e problemas desta doença, só apareceram dois meses após ao nosso retorno. Aí pensamos: "Será que não tínhamos pegado a doença?"

Bem, na época achamos que poderia ser a comida do restaurante, apesar que, cada um de nós comeu um prato diferente. Ou talvez, algo que tomamos ou comemos em Pisa. 

Fomos então à uma farmácia e o farmacêutico nos receitou um probiótico. Retornamos ao hotel, onde ficamos até a tarde. Melhoramos um pouco, mas a indisposição continuava. Saímos a tarde para caminhar.

Seguimos em direção ao Parco del Colle Oppio. criado por Raffaele de Vico em 1928. É uma, das sete colinas de Roma. Já foi local das Termas de Trajano e de Tito, pontilhada por várias ruínas, mas o que de melhor tem ali, é uma vista privilegiada do Coliseu.


Ficamos um pouco por ali e retornamos cedo para o hotel. Antes disso, compramos algumas frutas, água e sucos para um lanche leve à noite.

Na manhã seguinte, todos, menos eu, tinham melhorado bastante. Achamos que era o santo probiótico do farmacêutico. Resolvemos tomar um café no Hotel e saímos. Achei que seria melhor para mim, ao invés de ficar trancado no quarto.

Pegamos o metrô e descemos na Piazza del Popolo. Entramos pelo Portal del Popolo. Um portão construído pelo papa Sisto IV onde ficava o antigo portão Romano. A esquerda do portão, foi erguida no século XI (no local onde Nero morreu), a igreja de Santa Maria del Popolo. Esperamos a missa terminar e entramos para ver dois, dos quadros mais famosos de Caravaggio "Conversão de São Paulo" e "Crucificação de São Pedro". Obras de visitação obrigatória, para quem está na cidade.




Passeamos pela praça e fomos em direção a Via del Corso. Localização de várias lojas da moda. Esta rua começa na praça, fica entre duas igrejas gêmeas, Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria di Montesanto. Não paramos nas duas porque já conhecíamos das outras vezes que estivemos aqui. Seguimos para o Gino, que fica na entrada de uma loja de camisetas e calçados. Gino, que desde 1950 faz uma pizza de mortadela irresistível, diferente das outras. É só uma massa branca, que envolve fatias generosas de Mortadela ou se preferir,  massa com Nutella. E se prepare, normalmente tem fila.

Continuamos a andar para irmos na Basílica dei Santi  Ambrogio e Carlo al Corso. Já a conhecíamos, por isso mesmo, fomos de novo, pois seu interior é muito bonito. Mas por fim, estava fechado, não sabemos o motivo, não havia nenhum aviso na porta. 

Seguimos nosso passeio em direção a Fontana di Trevi, que para variar, estava lotada e, como fizemos em outras vezes que passamos por aqui, além de atirar uma moedinha com o desejo de retornar à Roma novamente (e parece que funciona), tomamos o nosso já tradicional Gelato na sorveteria Melograno Pizza e Café a Fontana di Trevi.






Depois deste Gelato, que só os italianos sabem fazer, ou será o conjunto Gelato e Fontana? Saímos e fomos nos perdendo pelas ruelas até chegar na Confeitaria Giolitti, na via Degli Uffici del Vicario, 40. Fizemos aquele lanchinho inesquecível. Outro lugar imperdível para quem está passeando pelas ruas desta cidade incrível.







Saímos da Giolitti e continuamos a nos perder pelas ruelas da cidade em direção agora, do Vaticano. Antes passamos para ver a Galeria Alberto Sordi, que é uma galeria comercial e leva o nome deste ator italiano.

                                             


Chegamos próximo ao entardecer na ponte Humberto I, no Rio Tibre. Descemos para as margens do rio e fomos por ali, caminhando, até a Ponte Sant'Angelo, construída entre os anos de 134 e 199 pelo Imperador Adriano. Subimos das margens do Tibre para a ponte, onde cruzamos o rio para o lado do Castel Sant'Angelo. É chamado de Sant'Angelo desde 590, pelo Papa Gregório I, que afirmou ter visto o Arcanjo São Gabriel sobre o topo do castelo, com sua espada, indicando o fim da epidemia de peste que assolava Roma.
Passamos em frente ao Castelo e nos dirigimos por esta rua até a entrada do Vaticano.
Chegamos a Piazza de São Pedro, onde fomos ver o tradicional Presépio de Natal, que todos os anos, é montado nesta praça.


                                                                    












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Saímos da praça e fomos em direção a antiga Muralha do Vaticano. Pela Via di Porta Angellica, cruzamos pela Piazza del Resorgimento, onde em frente, fica um restaurante que gostamos muito, chamado Maccarone (Frescon Caffé & Cucina). Desta vez, por ser muito tarde não fomos lá. Tínhamos que ir ainda na Via Candia, no GameStop, loja de videogames onde os meninos foram comprar alguns jogos.
Da loja, retornamos pela mesma rua, pois, na sua continuação, a Viale Giulio Cesare, (a duas quadras da loja), fica a entrada Ottaviano para o metrô. Pegamos o metrô, voltamos ao Termini. Dali fomos comprar um lanche e fomos para o Contilia.
Na manhã seguinte, todos menos eu, estavam bem melhor. Era o dia de nosso retorno para casa. Como o voo era à noite, após o café no hotel, deixamos nossas malas no maleiro e fomos aproveitar as últimas horas em Roma. Primeiro, fui à farmácia e falei novamente com o farmacêutico, que me receitou um novo remédio para a viajem, que no final, acabou fazendo um ótimo efeito e me ajudou muito na minha melhora no transcorrer do dia.
Saindo dali, fomos visitar a Igreja de San Pietro in Vincoli. Ela fica perto do Coliseu, ao lado da Faculdade de Engenharia na Via delle Sette Sale. Foi construída entre 432 e 440 para abrigar as correntes que prenderam o santo em Jerusalém. Como dia a lenda, o Papa Leão I a recebeu de presente da Imperatriz bizantina Eudóxia. 
Mas a grande atração é o Moisés de Michelangelo. A estátua decora a parte central do que deveria ser o túmulo do Papa Júlio II. Foi criada  entre 1513 e 1515. Dizem que o próprio Michelangelo ficou tão extasiado com a perfeição de sua obra, que ao bater com o sinzel na perna da estátua, disse: "Mosè, perché non parli?".
Mas, Moisés, tem chifres? Sim. Os chifres são justificados como a "radiação de Deus" o que torna Moisés, uma imagem glorificada.






Saímos da igreja, impressionados com tamanha beleza e perfeição. Vale muito a visita. Seguimos então, para uma última olhada no Coliseu. Ficamos por ali, por uma hora e pouco, admirando aquilo que é um dos lugares mais visitados do mundo. E por mais que já tivéssemos visto inúmeras vezes, toda vez que revemos, é com certeza, uma nova e grande emoção.
                                                            


Já com saudades de tudo que vimos e vivemos nestes 26 dias, retornamos ao hotel, pegamos as malas e fomos ao Termini, onde embarcamos no Expresso Leonardo, que é o trem que sai desta estação e vai direto ao terminal de embarque, no Aeroporto Leonardo da Vinci, onde pegamos o voo da Alitalia às 22h35 direto para Guarulhos. Chegamos na manhã seguinte e conseguimos adiantar nosso voo para casa. Às 13h deste mesmo dia, já estávamos de volta ao lar.
O que não sabíamos, é que dois meses e meio depois, as viagens estariam proibidas, o mundo estaria fechado e passaríamos dois anos e meio de pandemia, mal podendo sair de casa. 
Mas a vida segue e vamos nos preparar para novas viagens. Só o que podemos dizer agora é um: Até breve Roma!




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sábado, 3 de setembro de 2022

A TORRE DE PISA VAI CAIR?

 
 A Torre de Pisa é um campanário localizado atrás da catedral da cidade.
 Começou a se inclinar logo após a construção, em 1173.
 Construída em mármore branco, pesa 14mil e 500 toneladas e mede 56,7 metros.
 Para evitar que ela caísse, passou por uma restauração, entre 1990 e 2001, fazendo com que a inclinação, ficasse reduzida de 5,5 graus para 3,9 graus.
 E ela, vai cair?
 Os engenheiros acreditam, que após esta restauração ela ficará estável por mais 200 anos e depois, terá que sofrer outras intervenções para garantir sua estabilidade.
 
Saímos de estação de Lucca e 30 min depois, descemos em Pisa Centrale. Como estávamos com as malas (já que a tarde seguiríamos para Roma), fomos a procura do depósito de malas para deixá-las.
Resolvido as malas, seguimos em direção à Torre.
 



Caminhamos pela cidade até o rio Arno, onde fomos conhecer a Igreja de Santa Maria della Spina, que é uma pequena igreja erguida em 1230. no estilo gótico e ampliada em 1325. Seu nome lhe foi atribuído em 1333, quando para lá, foi levada a relíquia do espinho da coroa de cristo.
A curiosidade é que a igreja estava no nível do rio, mas devido as contínuas inundações, ela foi desmontada e remontada, peça por peça, um pouco mais acima do rio, entre 1871 e 1875.


                                                                                      








Seguimos então até a Piazza del Duomo, que ficava a 1,2 km do Rio Arno.
Chegando próximo à Praça, já dava para ver a Torre e realmente, é bem inclinada. Paramos para tirar umas fotos e fomos passear por seu entorno, onde também, tem a Catedral e o Batistério. Visitamos o interior da Catedral e ficamos por ali admirando as construções. Como os meninos não quiseram subir na torre e a Vivian estava com o joelho machucado, resolvi não subir também, já que a fila para entrar, desencorajava também. 







 


 Saímos e fomos para fora da praça em um restaurante próximo e almoçamos. Terminado o almoço, demos mais uma olhada na torre e fomos para a estação. Nosso trem para Roma saía as 17h35. No meio do caminho, já chegando na estação, a Vivian entrou em uma loja onde havia uma atendente que era brasileira e morava a alguns anos em Pisa, e  lá comprou algumas coisinhas que havia gostado e fomos pegar nossas malas. Deu tempo ainda de tomar um cafezinho na estação e as 17h35 em ponto, partimos para a última cidade desta viajem, pela terceira vez, como era da vontade da Vivian.

                                                              Roma lá vamos nós.




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